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Série de ficção retrata Amazônia em comédia dramática

Série de ficção retrata Amazônia em comédia dramática

O cenário contemporâneo de uma Manaus urbana e conectada é o pano de fundo para esta série que narra as desventuras compartilhadas por um grupo de amigos de trinta de tantos anos. É protagonizada por Letícia, uma mulher solteira  com conflitos de relacionamento, uma covarde do amor que performa uma vida perfeita no universo virtual, mas no real usa mandingas amazônicas e a tecnologia para tentar passar do quinto encontro. 

As complexidades de vivências universais como a de relacionar-se em tempos líquidos, por exemplo, em um cenário que permite também o contato com a magnitude da natureza, com a influência do folclore e dos conhecimentos de populações tradicionais são os ingredientes da série de ficção “Calendário de Letícia”, uma comédia dramática ambientada na Amazônia. 

Lugar de fala

“A idéia original da série surgiu em uma aula de roteiro dentro da especialização, onde escrevi uma longline de uma mulher que não passava do quinto encontro por conta do uso de aplicativos e da facilidade do descarte que se tornou os relacionamentos afetivos na era digital. Eu queria falar de nós, mulheres, especialmente porque observava o tema recorrente nas minhas rodas de conversa de amigos e na minha própria vida, afinal, nós dos 30 e tantos anos ficamos na safra do “meio” -meio analógicos, meio digitais -e estamos tendo que nos adaptar “na marra” a esse tipo de relação mediada”, explica uma das criadoras e, também, roteirista da série, Lídia Ferreira. 

Em 2020, ao longo de oito meses, elas trabalharam em um novo tratamento do argumento da obra dentro de um núcleo de projetos de séries e longas-metragens (Núcleo de Projetos Audiovisuais – NPA), na companhia de roteiristas iniciantes e experientes. 

‘Bora pro Parque?’ ganha versão digital

Apresentações de dança, atividade física, brincadeiras com palhaço, desfile com roupas customizadas e show de mágica fazem parte da programação do “Bora pro Parque?”, projeto do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, que ganhou versão online para o mês de janeiro. As exibições acontecem aos domingos, a partir das 11h, no YouTube (@culturadoam).

Programação – Neste domingo (10), quem comanda o “Bora pro Parque?” é a professora de dança Sinara Dias, do Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro, com atividades físicas a partir das 11h.

Artista plástica comanda oficina online

É com as técnicas em aquarela e desenho da natureza que a artista plástica Rejane Marques comanda, neste mês, o projeto “Pintando para Amazônia: Oficina de Aquarela Online”. A iniciativa foi contemplada no edital Prêmio Feliciano Lana, que faz parte das ações emergenciais da lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, operacionalizada no Estado através do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

Entre os dias 15 e 31 de janeiro, vão ser realizadas atividades gratuitas, por meio das plataformas digitais, com três turmas. Segundo Rejane Marques, ela dividiu o conteúdo para três dias consecutivos com grupos de 15 alunos.

“O curso é de nove horas, sendo três horas por dia, e não tem pré-requisito, qualquer pessoa pode participar. Vamos trabalhar técnicas básicas de desenho e pintura de pequenos elementos vegetais, utilizando como modelo folhas, frutos e uma flor para elaboração dos exercícios”, adianta a artista plástica. “O propósito é oferecer um novo formato de gerar experiência no sentido do fazer arte. A troca vai acontecer por meio de ferramentas como o WhatsApp, fotos, imagens e videoaulas”.

Gravação do DVD do Grupo musical Kuiá

No dia 14 de janeiro de 2021, acontecerá a gravação do DVD do Grupo musical Kuiá, no Centro Cultural Povos da Amazônia. O Kuiá é um grupo musical formado pelas crianças e adolescentes Sateré Mawé e Tikuna da Aldeia Inhãa-bé, localizada no Igarapé do Tiú, rio Tarumã-Açu, há alguns minutos de lancha da Prainha Branca, no bairro Tarumã-Açu, Manaus-AM. A produção do DVD do grupo é um dos resultados do projeto “Kuiá – música e identidade étnica”, contemplado pelo edital Prêmio Feliciano Lana, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa com recursos da Lei Aldir Blanc. O projeto também prevê a publicação de livro baseado na dissertação de mestrado de autoria da proponente do projeto, Carolina Bertolini, que abordou  as performances musicais do grupo, bem como a trajetória de formação de sua aldeia de pertencimento, a aldeia Inhãa-bé.

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  • Lançamentos: Zayn e Taylor Swift lançam novidades

A elite da música mundial está ativa nas redes. Eis que a princesa da América, Taylor Swift e um dos príncipes ingleses do pop, Zayn Malik, lançaram, na última sexta-feira (8), novidades de peso. Swift, que lançou dois álbuns no final do ano passado, liberou agora edição especial do último “Evermore”, com duas faixas inéditas,  “It’s Time to Go” e “Right Where You Left Me”, entregou ainda lyric videos para cada uma das canções. A queridinha da América não está para brincadeira, não. 

Já Zayn,  que curtia um certo ostracismo, há pelo menos, 3 anos, resolveu soltar um single. ‘Vibez’chegou com lançamento de prévia e tudo.Vamos esperar que o reizinho resolva lançar logo a sua nova era. 

  • Séries:Bridgerton – 1ª temporada

Nossa dica deste final de semana, é mais uma produção da Netflix. Vamos falar de Bridgerton.

Uma verdadeira comoção tomou conta das redes sociais quando a Netflix anunciou um seriado adaptando Os Bridgertons, série literária de Julia Quinn que começou a ser publicada em 2000 com o livro O Duque e Eu. Com 9 obras ao todo, a franquia ganhou cada vez mais fãs ao longo dos anos ao contar a história da família do título e sua jornada pela sociedade aristocrática inglesa. Engana-se, porém, quem pensa que todo esse sucesso se deve somente às roupas de época e romances aterradores. Junto a tudo isso, Bridgerton tem várias camadas de discussões importantes que, felizmente, estão na série da Netflix.

Vale dizer o quanto a produção é um grande passo para o próprio serviço de streaming. Em uma época com cada vez mais plataformas disponíveis, é uma vitória para a Netflix ter os direitos de Bridgerton, entregando aos fãs um grande investimento em figurinos, cenários, fotografia, etc. Assim como acontece em The Crown, essa é uma oportunidade para a empresa mostrar seu potencial não somente como streaming, mas também como produtora.

Falando sobre a série em si, Bridgerton se separa em duas fases ainda na primeira temporada. O começo é focado na apresentação de Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor) à sociedade e seus primeiros passos para conseguir um bom casamento. Mas, ainda que a rede de intrigas e fofocas na aristocracia tenha seu charme, essa fórmula já começa a ficar cansativa no terceiro episódio. Ciente disso, o showrunner Chris Van Dusen (Grey’s Anatomy) encerra este arco narrativo na metade da temporada e começa um novo, com Daphne e o Duque de Hastings (Regé-Jean Page) em uma nova jornada. Tal decisão traz um respiro para a história e a segunda fase abre brechas para discussões importantes, que vão além de romances e bailes. Assistam!

É meme: Invasão do Congresso americano por simpatizantes de Trump foi notícia nas redes. Mas, vestidos de vikings, alguns invasores viraram meme.

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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