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Serasa prevê queda em 2013

Os brasileiros deverão ter mais facilidade para pagar as contas em dia, revertendo a curva de inadimplência para a média histórica depois de dois anos em alta. Essa projeção foi apresentada pelo economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Ele lembrou que, em outubro, a taxa de inadimplência do Banco Central apontava 7,9%, acima da média de 7,1%.
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor, referente a outubro e divulgado na sexta-feira (14), mostra uma queda de 1%, alcançando o valor de 98,9, em uma taxa de equilíbrio fixada em 100. Pela metodologia usada nesse cálculo, levando em conta 325 variáveis na economia, sempre que a marca fica abaixo de 100, significa diminuição da inadimplência.
Na análise do economista existem sinalizações de que, em 2013, o mercado interno será mais dinâmico e há tendência de melhora no cenário externo com um crescimento mais forte da economia na China; contenção da crise na Europa e uma situação mais favorável aos negócios nos Estados Unidos. Diante disso, Rabi afirmou que deverão ser mantidas as condições para reduzir o nível de inadimplência.
Ele acredita que o país continuará a ter oferta de crédito com juros menores, o que “facilita as renegociações de débitos”. Além disso, lembrou que a retomada do crescimento econômico permitirá que se mantenha em baixa a taxa de desemprego e que a renda média já começa o novo ano em alta porque, em 2012, a maioria dos trabalhadores conseguiu ganhos salariais acima da inflação.

Juros aos consumidores

A participação da inadimplência no spread bancário das operações de crédito para clientes preferenciais caiu de 35,41% em 2010 para 22,50% em 2011, informou nesta sexta-feira o Banco Central, por meio do Relatório de Economia Bancária e Crédito com dados do ano passado. É a menor participação desde 2008 (12,54%).
A parcela referente a “compulsório + subsídio cruzado + encargos fiscais e FGC” passou de 11,24% para 11,81% na mesma comparação. Descontados esses fatores, resta o peso da margem bruta no spread (incluindo erros e omissões), que subiu de 53,35% em 2010 para 65,68% em 2011, maior desde 2008 (66,16%). A parcela dos impostos diretos passou de 21,34% para 26,27%. Descontados esses tributos, sobra a margem líquida, cujo peso no spread passou de 32,01% para 39,41% nessa comparação.
O BC informou que utilizou o spread bancário apenas para o segmento de clientes preferenciais, considerando a Taxa Preferencial Brasileira (TPB), para permitir “comparação mais adequada entre as taxas cobradas no Brasil e as cobradas em outros países, que correspondem a taxas de juros utilizadas em operações de elevado valor e concedidas a clientes com baixo risco de inadimplência.”

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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