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Senado aprova verba de US$ 626 bi para o Pentágono

Enquanto o presidente Barack Obama faz reuniões com conselheiros e legisladores para avaliar a estratégia americana para a a Guerra do Afeganistão, o Senado dos Estados Unidos aprovou, com maioria esmagadora, um orçamento de US$ 626 bilhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) para o Pentágono.
A medida foi aprovada com 93 votos a favor e 7 contra e estabelece ainda a proibição de qualquer transferência de combatentes acusados aos EUA da baía de Guantánamo, em Cuba. A atual lei permite que os prisioneiros sejam transferidos a solo americano para enfrentar julgamento ou ir para prisão americana.
A medida combina US$ 128 bilhões (cerca de R$ 226 bilhões) para operações no Iraque e no Afeganistão com US$ 498 bilhões (R$ 879 bilhões) para o resto do orçamento do Departamento de Defesa.
A medida orçamentária do Pentágono também aprova o envio de 21 mil soldados ao Afeganistão, já anunciado pelo presidente Obama, até o fim do ano -o que elevará para 68 mil o número de militares americanos no país. A medida precisa agora ser reconciliada com o plano aprovado pela Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) há semanas e depois apresentada a Obama para sua assinatura.

Veja os principais pontos da medida:

– Inclui uma verba de US$ 2,7 bilhões (cerca de R$ 4,75 bilhões) para centenas de projetos menores de legisladores -de um museu para a Segunda Guerra (1939-1945) a um centro de educação cívica nomeado em homenagem ao senador Edward Kennedy. Os projetos não foram um pedido do Pentágono e atraem críticas dos vigilantes orçamentários sobre o desperdício de verba federal.
– US$ 7.7 bilhões (R$ 13,5 bilhões) para um sistema de defesa de mísseis -que estabelece um corte de US$ 1.4 bilhão (R$ 2,46 bilhões) do ano passado.
– US$ 154 bilhões (R$ 271 bilhões) para operações e manutenção -um corte de US$ 2.4 bilhões (R$ 4,22 bilhões) em relação ao pedido do Pentágono
– US$ 125 bilhões (R$ 220 bilhões) para pagar salários e custos de pessoal para 1,43 milhão de soldados ativos, incluindo o aumento de 22 mil militares para o Exército e uma força reserva de 845 mil.
– A medida concede ainda US$ 3.65 bilhões (R$ 6,4 bilhões) para a construção de dois destróieres DDG-51, um a mais do que o pedido do Pentágono
– Encerra a produção do avião militar F-22 e do helicóptero presidencial VH-71, ambos da Lockheed-Martin Corp.’s. O Pentágono diz não precisar mais das aeronaves
– Estabelece ainda uma verba de US$ 2.5 bilhões (R$ 4,45 bilhões) para continuar a produção do avião de carga Boeing Co.’s C-17
– Proíbe a administração Obama de transferir suspeitos de terrorismo estrangeiros atualmente presos em Guantánamo para prisões nos EUA.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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