Produtos manufaturados de maneira sustentável e com matéria-prima regional podem ganhar selo único. Diretores dos órgãos de metrologia e qualidade industrial dos Estados da Amazônia Legal discutem sobre o Programa Selo Amazônico, hoje. Segundo a coordenadora do projeto, Hyelen Gouvêa, o objetivo é agregar valor à produção local.
O encontro será realizado a partir das 9h, no auditório Floriano Pacheco, da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). Representantes de entidades dos Estados do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins confirmaram presença. Além deles, o Sebrae Nacional, de Rondônia e do Amazonas também entrarão no debate.
O Programa tem a assinatura da Suframa, foi executado pela Fucapi (Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica) e implementado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Para Gouvêa, a reunião marca uma nova fase no projeto regional. “Será apresentado o status do Programa e as minutas dos regimentos internos já elaborados, para então oficializar a instalação do Comitê Gestor e das Comissões Estaduais do Programa”, explica a coordenadora.
De acordo com a direção do programa, a expectativa é que cada Estado apresente que produtos regionais têm potencial para ser certificados e se responsabilizem pela prática das certificações. A secretária executiva do Inmetro na Amazônia, Maria Teresa Resende, destaca que o projeto vem para beneficiar a região e estabelecer mecanismos que privilegiem a produção.
O representante do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), Parrião Júnior, diz que a certificação do selo irá agregar valor econômico aos produtos manufaturados do Estado. “A partir dessa novidade, biojoias, biocosméticos e fitoterápicos serão mais reconhecidos pelo mercado”, avalia.
As próximas etapas
A partir do encontro, o Comitê deve traçar o calendário das próximas reuniões como forma de manter todas as partes informadas sobre a evolução dos trabalhos em cada Estado. “Sabemos do imenso potencial dos produtos da Amazônia devido sua grande repercussão no cenário mundial atribuídos aos seus valores naturais e ambientais. Com essa articulação e integração de ações institucionais, o Selo Amazônico entra agora em uma nova fase para a certificação desses produtos”, diz Gouvêa.
