Até ser atingido pela crise econômica internacional, o segmento de revenda de veículos, peças e motocicletas era o que mais aumentava o número de funcionários, a receita operacional líquida e a massa salarial no comércio brasileiro, aponta pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação a 2007, o crescimento desses fatores foi de 12,1%, 21,8% e 21,7%, respectivamente, contra expansões médias de 14%, 8,6% e 12,9% do comércio como um todo.
Segundo Juliana Vasconcellos, gerente de análise de dados da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, o bom desempenho desse segmento é explicado pelo aumento do emprego e da renda da população, pela maior oferta de crédito e pelos prazos maiores para pagamento.
Ela diz que, apesar de o país ter começado a sofrer os efeitos da crise econômica internacional já no último trimestre de 2008, ela não foi suficiente para reverter o resultado positivo do comércio naquele ano. Dados mensais divulgados anteriormente mostram que a produção e a comercialização de veículos teve forte queda nos últimos meses de 2008, o que levou o governo a implementar medidas de estímulo ao setor, como a isenção de IPI, o que ajudou na recuperação das vendas.
Depois do comércio de veículos, o segmento que apresentou o maior crescimento de receita foi o comércio varejista, com expansão de 15,6% sobre 2007. Já o comércio por atacado, que completa a pesquisa, teve alta de 10,2%.
O primeiro grupo soma 1,144 milhão de empresas, contra 152 mil do comércio atacadista e 134 mil do comércio de veículos e peças (esse grupo é analisado de forma separada dos outros porque pode vender tanto no atacado quanto no varejo).
No total, o número estimado de empresas no comércio brasileiro chegou a 1,430 milhão, 7,5% a mais do que em 2007.
Segmento de veículos cresceu acima do esperado puxado geração de emprego
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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