O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse na terça-feira que quer encontrar uma maneira de dar maior peso às economias emergentes em instituições financeiras globais.
“Hoje, 28, discutiremos reformas para ajudar as instituições financeiras internacionais a serem mais representativas das dinâmicas economias emergentes, além de fortalecer sua capacidade de evitar futuras crises”, destacou em comentários preparados para discurso no segundo dia de reunião com os chineses.
O evento será encerrado mais tarde nesta terça-feira com uma entrevista à imprensa e um comunicado final.
No último dia 13, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender que o G20 (grupo dos países desenvolvidos e dos principais emergentes) concentre todas as discussões sobre a atual crise financeira internacional. Para Lula, o grupo de países em desenvolvimento tem “autoridade moral” para isso, uma vez que representa quase 80% da riqueza mundial.
O presidente Luiz Inácio lembrou durante o programa semanal “Café com o Presidente” que o mundo não se constitui apenas dos países-membros do G20 e que países menores também devem ter espaço para participar.
Ele defendeu que a ONU (Organização das Nações Unidas) seja uma “referência” para envolver países pequenos nas discussões. “Se um país de 1,3 bilhão de habitantes, como a China, tem responsabilidade, uma ilha de 300 mil habitantes também tem. Ninguém pode querer ter a hegemonia de achar que determinados grupos de países são os que decidem”.
Secretário defende maior peso de emergentes em instituições
Redação
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