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Seca deixa postos sem gasolina no Amazonas

Mais de 20 postos de combustível em Manaus estão sem gasolina comum há três dias. De acordo com o Sindicam (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lubrificantes, Álcool e Gás Natural do Amazonas), a seca do rio Madeira -por onde o álcool utilizado na composição da gasolina é transportado- é apontada como principal causa.
Segundo o titular da entidade, Luis Felipe de Moura Pinto, ainda é cedo para falar em reajuste nos preços cobrados nas bombas. “Embora o sindicato não interfira na tabela de valores, não há previsão para aumento”, o presidente adianta. Atualmente, o litro da gasolina comum custa, em média, R$ 1,89.
Com o objetivo de controlar a escassez do combustível, as distribuidoras têm optado pelo abastecimento de metade do que é solicitado. No caso de pedidos de 10 mil litros, por exemplo, apenas 5 mil serão entregues.
Embora não haja previsão para solucionar a falta, Moura frisa que também é precipitado falar em racionamento. “O problema é passageiro e a divisão do estoque tende a amenizar a falta”, arrisca o vice-presidente do Sindicam, Geraldo Dantas. No total, são 250 postos de combustível na capital amazonense.
A Petrobras Distribuidora confirmou através de nota que o fornecimento de gasolina comum para Manaus está prejudicado devido às dificuldades em transportar o combustível através de balsa pelo rio Madeira. Até o fechamento da matéria, ainda não havia confirmação de normalizar as entregas.

“Seca é normal nesta época do ano”, diz Moura
O presidente do Sindicam destaca que a seca que afeta o rio Madeira entre os meses de agosto, setembro e outubro sempre atrapalham a entrega das cargas em Manaus. “Durante a temporada, as balsas só podem navegar com 40% da capacidade para desviar o fenômeno da natureza”, explica Moura. Segundo ele, Rondônia também está sofrendo com o não abastecimento.
Todo combustível utilizado na capital é trazido para o Estado direto de Porto Velho através do rio Madeira. “Se a passagem seca mais do que o habitual, navios e balsas ficam impossibilitados de atravessarem com gasolina, óleo, anidro e hidratado”, diz Dantas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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