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Salto da torre da Rádio Baré, a mais alta de Manaus

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Depois de mais de uma hora de tensão, finalmente o paraquedista e base jumper Stanley Willian conquistou o seu mais recente desafio: saltar da torre da Rádio Baré, no terreno do Jornal do Commercio. O salto aconteceu na tarde de ontem e teve os moradores das imediações e os funcionários do JC como espectadores entusiasmados.

Stanley chegou ao prédio do jornal, no Japiim, por volta das 15h e se preparou por alguns minutos, antes de iniciar a subida da torre de 132 metros, a mais alta de Manaus, inaugurada em 2017.

Desde que a viu, após fazer um salto de paraquedas a partir da Base Aérea, Stanley se apaixonou pela beleza da torre e saltar de um dos seus pontos mais altos tornou-se seu sonho.

Em entrevista para o ‘JC às 15’, programa do canal de vídeo do portal do Jornal do Commercio, Stanley contou que nunca, em Manaus, saltou de um lugar mais alto do que a torre da rádio Baré. Mais alto mesmo só as montanhas que ele costuma desafiar na Suíça. Mesmo com toda a experiência de já ter saltado da ponte Rio Negro, tão logo ela foi inaugurada, em 2011, e do alto da Arena da Amazônia, em dezembro passado, Stanley disse que as pernas sempre tremem, mas ele enfrenta o medo assim mesmo. 

“Eu já trouxe o equipamento preparado, bastando apenas colocar a mochila nas costas, e o capacete”, falou Stanley.

“Antes tenho que verificar as condições do vento. Se ele estiver forte aqui em baixo, lá em cima estará mais forte ainda”, explicou.

“O ideal é que ele esteja com menos de 40 nós, o que só ocorre no finalzinho da tarde”, completou.

O desportista explicou ainda que o equipamento utilizado para o base jumping não é um paraquedas, mas um velame especialmente utilizado para saltos rápidos, de baixa altitude.

Mais um sonho conquistado

Ainda com o sol forte do fim de tarde, exatamente às 16h20 Stanley começou a subir a escada que acompanha toda a lateral da torre.

“Enquanto vou subindo, já vou me preparando emocionalmente e me focando no salto. Não posso pensar em mais nada a não ser que o salto precisa dar certo”, disse.

Acompanhando todo o trajeto do base jumper, as câmeras e drones do ‘JC às 15’ e as go pro no capacete do próprio Stanley e dos integrantes de sua equipe de apoio para mostrar o espetáculo de todos os ângulos.

Exatamente às 16h38 o base jumper chegou à primeira das duas bases da torre, com altura de 85 metros. Dependendo das condições do vento, ele subiria até à segunda base com 100 metros, mas dessa primeira, através de rádio comunicador, ele avisou que deveria saltar dali mesmo, devido ao vento, que não diminuía de intensidade.

No alto da torre, em comemoração ao aniversário do JC, que aconteceu no dia 2 passado, Stanley abriu uma faixa com a inscrição ‘Jornal do Commercio – 116 anos’, mostrando para a câmera do ‘JC às 15’.

Poucos segundos antes das 17h, o homem com nervos de aço subiu nas grades que cercam cada uma das bases. Tensão. Agora não havia mais como desistir. E ele pulou. Imediatamente o velame foi aberto. O vento o jogou para o lado, na direção da rua que passa ao lado do JC. Perigo, mas a sua habilidade fez com que voltasse para a direção correta, o longo terreno atrás do jornal, e tendo ainda que desviar de outros cabos de aço existente na área. 20 segundos apenas e o show de nervos chegara ao fim.

“Foi fantástico. Mais um sonho conquistado. Dominei a torre mais alta de Manaus”, comemorou.

Hoje à tarde os seguidores do ‘JC às 15h’, no canal do portal do JC, no YouTube, e no Instagram poderão ver todo o espetáculo como se estivessem no alto da torre junto com Stanley.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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