Os dados da balança comercial divulgados recentemente pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio) devem ser tomados como um sinal de alerta para o que pode vir a prevalecer no comércio exterior brasileiro após as sucessivas ondas de valorização da moeda nacional que ocorreram nos últimos três anos e que culminaram com a valorização do primeiro semestre desse ano.
Importações crescendo a uma taxa média tão alta quanto 30% no último trimestre e exportações cuja evolução não passou de 9,0% no mesmo período, não pode resultar em outra coisa senão menor saldo comercial. Este, segundo os valores por dia útil, alcançou US$ 154 milhões em agosto, um montante próximo aos US$ 152 milhões de julho, níveis estes significativamente menores do que os US$ 190 milhões de abril a junho.
Assim, o mês de agosto teve um saldo comercial de US$ 3,5 bilhões, somente um pouco acima do valor de julho, um total de US$ 3,3 bilhões, e significativamente abaixo dos US$ 4 bilhões que em média foram obtidos nos três meses de abril a junho desse ano.
Considerando que o padrão de exportação, importação e saldo comercial de agosto se mantenha para o restante do ano, o resultado comercial atingirá US$ 39,9 bilhões.
Saldo comercial está encolhendo
Redação
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