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Rstaurantes orientais esperam crescer até 20%

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A culinária oriental cai de vez no gosto do ma­nauense e faz com que­ empresários do segmento de restaurantes japoneses projetem alta nos negócios. De acordo com a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), a média de crescimento deve ser de 20% neste trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo o presidente da Abrasel, Luiz Caldas, a perspectiva de alta no faturamento se dá por conta das festas natalinas, confraternizações em­­­presariais e familiares, rea­lizadas com muita frequên­cia nesse período, o que, em sua concepção, tende a incrementar os serviços de A&B (alimentos e bebidas) instalados na cidade, inclusive do segmento oriental.

O proprietário do restaurante oriental Kuro Kawa, Kevin Nelson Ruiz de Oliveira, por exemplo, aposta na arte e requinte da cozinha japonesa como diferencial entre mais de cinco restaurantes nipônicos espalhados pela cidade. Mesmo com pouco menos de um ano de atividade no mercado, o empresário revelou que o empreendimento tem registrado crescimento médio de 7,5% ao mês e deve superar em 30% o faturamento no segundo semestre num ­comparativo com os primeiros seis meses do ano. “Estamos confiantes no surgimento de um novo nicho de mercado. Temos uma cidade em franca expansão industrial, social e ­cultural, além da forte presença da população japonesa”, evidenciou.

O carro chefe do ­res­­­­­taura­nte é o ­Pirarukawa, (pi­­­­­ra­­­rucu à­ moda Kuro Kawa) uma­­­­­ ­adaptação do pescado­­ lo­­­cal grelhado unido aos ­ingredientes japoneses, é comercializado ao preço de R$ 32,90. Já o valor do sushi varia entre R$ 58,30 e R$ 118,20, e do sashimi R$ 57,80 a R$ 157, dependendo da porção.

Outro empresário da gas­­­­­tronomia nipônica, pro­­­­pri­e­tário do pequeno restau­rante Toyo Cozinha Oriental, Toyoji Nishywaki, apostou em alta de até 30% para o mês de dezembro, num ­comparativo com o mesmo período do ano anterior. Em uma análise geral, ­previu ­aumento de 10% nos ­ne­gócios neste ano, em ­relação a 2006.

Sushi de tucunaré faz parte do cardápio

Toyoji Nishywaki optou por iguarias à base de ­pescado regional, contrariando a maioria dos mestres cucas orientais, que preferem ­peixes de água salgada como o salmão.

Nishywaki oferece sushis e sashimis de tucunaré e ­jaraqui além de grelhados de pirarucu no cardápio da casa. Pelo fato de serem ­peixes de água doce, mais propensos à contaminação por bactérias, ele observou que os produtos são saudáveis e de boa procedência, provenientes de um criadouro particular. O preço médio praticado no Toyo Cozinha Oriental gira em torno de R$ 30.

Para o especialista em cu­linária japonesa Hugo Kawauchi, Manaus é um mercado promissor. Ainda não está saturada de restaurantes do gênero (como a cidade de São Paulo, que possui cerca de 600) e isso é muito positivo para os empresários que trabalham nesse segmento gastronômico. Como é uma iguaria que precisa de ingredientes importados, ainda está restrita a uma determinada fatia da população.

xa do dólar

Segundo Kawauchi a desvalorização da moeda americana contribuiu para a entrada de importados como salmão, algas, arroz japonês, molhos, etc., mas a questão é a logística.

“Os produtos são facilmente perecíveis e precisam vir de avião, e isso obriga os empresários a acrescerem o custo no preço final”, explicou Kawauchi.

Hugo Kawauchi veio a Manaus a convite do restaurante Kuro Kawa para o treinamento mensal dos profissionais que lá trabalham. Aproveitando a oportunida­de, realizou um curso de curta duração para adeptos da comida japonesa.

Prato principal

Segundo o especialista, o objetivo foi passar os conhecimentos básicos para a ­preparação do sushi. “Falamos dos tipos de peixe, modo de preparo, ingredientes, coisas básicas. Vale ressaltar que não se trata de um curso profissionalizante e sim uma diversão para os alunos”, apontou.

O curso, que durou dois dias e custou R$ 100, atraiu 80 pessoas e, na opinião do sushi-man, fo

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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