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Roche amplia produção de medicamentos para terceiros e ganha contratos

A indústria farmacêutica Roche está utilizando parte da capacidade de sua fábrica em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, para produzir medicamentos para terceiros. No ano passado, a empresa iniciou a produção para terceiros na área de líquidos estéreis e, desde então, já conseguiu obter contratos que utilizarão toda a capacidade disponível para líquidos estéreis até o fim deste ano.
Devido à reposta positiva do mercado, a empresa estará ampliando os serviços de terceirização para a área de líquidos orais (gotas, xaropes e suspensões) e para sólidos (compressão direta) e estruturou uma área para atuar mais fortemente neste setor.
A capacidade disponível para produção é conseqüência de um investimento de US$ 70 milhões para modernização da planta, realizado ao longo dos últimos anos, que aliado à automação dos processos produtivos, resultou em mais eficiência na produção, gerando espaço livre na fábrica.
Este investimento tornou a unidade brasileira um centro de excelência do grupo Roche e consolidou a filial como pólo exportador. Com a modernização, a fábrica ganhou equipamentos de alta tecnologia, qualificação de mão-de-obra e adaptação dos processos de manufatura, que, aliados aos sistemas de qualidade implantados, asseguraram um melhor desempenho. Com isso, houve disponibilidade de capacidade nas áreas de produção.
De acordo com o gerente de logística da empresa, João Hernandes, a alternativa para ocupar a capacidade livre da fábrica trouxe redução nos custos fixos, podendo oferecer ao mercado tecnologia de ponta e alta qualidade, tratando os produtos de terceiros com os mesmos critérios dos produtos Roche, o que pode ser considerado um diferencial neste mercado. “Nosso primeiro cliente foi a Fundação Ataulpho de Paiva, que nos concedeu a produção de toda a sua demanda de diluentes para a vacina BCG. A parceria foi um sucesso e continuamos sendo o terceirizador da Fundação”, informou o executivo.

Buscando parcerias

Ainda em 2006, a planta carioca da Roche produziu lotes pilotos para duas multinacionais e agora em 2007 está produzindo seus lotes comerciais. No momento, a empresa está participando da avaliação de outra empresa multinacional que objetiva definir um parceiro para atender o mercado latino-americano.
Ainda de acordo com Hernandes, os sistemas de qualidade e a confiabilidade do processo produtivo da Roche proporcionaram alcançar em dois anos de vivência neste tipo de negócio, resultados muito satisfatórios como uma renovação de contrato, seis clientes e 26 produtos somente na área de fabricação de estéreis, foco da iniciativa da empresa. “A prestação de serviço de terceirização do processo produtivo farmacêutico não resume-se à simples produção dos medicamentos contratados. Também fazemos a avaliação do impacto na legislação vigente e nos requerimentos da qualidade”, finalizou Hernandes.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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