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Ritmo de queda da inadimplência encolhe no acumulado do ano

A inadimplência reduziu o ritmo de queda no acumulado do ano até setembro, segundo dados do Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física divulgados ontem. O índice para o período apontou recuo de 0,8%, ante retração de 1,1% até agosto, 1,7% até julho, 1,6% até junho e 1,4% até maio.

Os técnicos do Serasa descartam, no entanto, que as quedas registradas nos acumulados deste ano signifiquem “redução efetiva do risco e, por tanto, das taxas de juros”. De outro lado, na relação crédito e inadimplência, a empresa destaca um ambiente favorável.

“Há claramente uma situação positiva para o crédito que, de acordo com os últimos dados do Banco Central, no ano, até agosto, tem um crescimento de 22%. No mesmo período de 2006, o crédito para o consumidor crescia 17% e a inadimplência 13%, sendo uma base elevada para os atuais recuos”, afirmou o Indicador Serasa.

Na comparação entre setembro e agosto deste ano, a queda foi de 8,1%. Segundo os técnicos da empresa, o resultado se deve ao menor número de dias úteis de setembro (19) frente a agosto (23).

Em relação ao mesmo mês do ano passado, no entanto, a inadimplência das pessoas físicas aumentou 2,3%, em conseqüência do “maior endividamento da população, ao acréscimo do valor médio das dívidas e à concessão de crédito sem metodologia adequada”, apontou o estudo.
Segundo o Indicador Serasa, as dívidas com os bancos foram responsáveis por 39,1% da inadimplência dos consumidores nos nove meses do ano, liderando o ranking de representatividade do indicador. No mesmo período do ano passado, representaram 31,9%.

As dívidas com cartões de crédito e financeiras vêm na seqüência, com peso de 30,6%. A participação foi inferior à registrada em igual período de 2006, quando as dívidas com cartões e financeiras representaram 32,7%.

Os cheques sem fundos tiveram participação de 27,8% na inadimplência dos consumidores, nos nove meses deste ano. Em igual período de 2006, os cheques sem fundos representaram 32,5% da inadimplência.

Os títulos protestados, que têm menor peso na inadimplência das pessoas físicas, apresentaram participação de 2,6% neste ano, com fechamento até setembro, inferior a do mesmo período de 2006, que foi de 2,9%.

Em valores

O valor médio das dívidas com os bancos, nos nove meses de 2007, somou um total de R$ 1.275,42, aumento de 14,6%, e com cartões de crédito e financeiras, de R$ 368,78, 17,5% maior que o mesmo período do ano passado.

O valor médio dos cheques sem fundos das pessoas físicas foi de R$ 604,81 –aumento de 5% ante o período de janeiro a setembro de 2006. O títulos protestados, no mesmo período, tiveram valor médio de R$ 879,87, com evolução de 11,6%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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