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RH no Brasil busca reter executivos

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Pesquisa avalia as expectativas e as prioridades de executivos de recursos humanos, dos 5 continentes

A instabilidade econômica do país influencia diretamente na decisão e nas ações dos líderes de RH das empresas em relação ao quadro de funcionários. Executivos brasileiros apostam na retenção de profissionais enquanto os mexicanos priorizam o treinamento e desenvolvimento de executivos e, os argentinos, a remuneração e os benefícios. É o que aponta o barômetro global de RH da Michael Page, uma das maiores consultorias globais especializadas em recrutamento e seleção.
A pesquisa, que consultou 2.572 líderes de recursos humanos de mais de 65 países dos cinco continentes, indica que a prioridade dos RHs brasileiros é a retenção de talentos (46%), seguido de treinamento de executivos (39%) e desempenho de gestão (36%). A média global, que compara com países de outros continentes, desses quesitos são 26%, 33% e 28%, respectivamente.
“A conjuntura econômica atual acaba refletindo nos planos de curto e médio prazo das companhias. Como estamos atravessando um momento difícil, os executivos das empresas de capital nacional estão investindo na retenção e no desenvolvimento dos talentos para atravessar essa fase de instabilidade. No México, embora os objetivos sejam os mesmos, a economia e o mercado de trabalho local estão em plena expansão”, explica Ricardo Rocha, gerente-executivo da Michael Page.
Ainda de acordo com os números do levantamento, na Argentina, os executivos priorizam a renumeração e os benefícios (49%) além do clima de trabalho (49%), bem acima da média global que é de 18% para ambos os tópicos. Já no México a realidade está mais próxima do Brasil, os mexicanos também pretendem investir no treinamento e no desenvolvimento dos profissionais (41%) e retenção de talentos (38%).
“Apesar das incertezas da economia global, o mercado de trabalho argentino possui uma dinâmica diferente. As companhias estão passando por um processo de consolidação de gestão, o que impacta nas políticas de RH. As empresas estão analisando o cenário interno de suas estruturas e investindo em renumeração e benefícios além do clima organizacional, para assegurar os seus talentos”, avalia o executivo da Michael Page.

Estratégico
O barômetro da Michael Page mensurou também o quanto a área de recursos humanos das companhias é vista como estratégica e que pode agregar valor ao negócio. De acordo com os indicadores, 72% dos líderes de recursos humanos no Brasil se reportam diretamente para o executivo número da empresa, o CEO. A média global desse indicador é de 63%.
A Argentina concentra a maior porcentagem da América Latina nesse quesito. Cerca de 85% dos diretores portenhos respondem para o board das companhias. Já no México, o mesmo indicador representa apenas 63% dos consultados no levantamento.
“As empresas já perceberam que é fundamental os líderes de RH trabalharem alinhado com os cargos de decisão e liderança. Quanto mais forte essa sinergia dentro da organização, melhor serão os resultados alcançados pelas companhias”, explica Rocha.
De acordo com os dados da Michael Page, 50% os líderes mexicanos pretendem aumentar o quadro de funcionários nos próximos 12 meses. Já no Brasil, apenas 38% almejam contratar para o ano que vem, enquanto na Argentina, a porcentagem desse item é ainda menor, somente 29%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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