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Reservas de 500 milhões de toneladas

A empresa Potássio do Brasil (http://www.potassiodobrasil.com.br/) confirmou a existência de jazida de potássio em Autazes, Região Metropolitana de Manaus (AM), com reservas superiores a 500 milhões de toneladas e teores acima de 30% de cloreto de potássio (substância utilizada na fabricação de fertilizantes). A descoberta tem potencial para colocar o Brasil entre os três maiores produtores mundiais e representa um alento ao setor agrícola brasileiro, já que deve suprir toda a demanda local pelo insumo –hoje quase totalmente atendida pelas exportações.
Outro destaque é a baixa profundidade das reservas recém-descobertas, que varia de 650 a 860 metros, o que facilita a exploração e consequentemente resulta em custos de implantação e produção mais baixos . A extração de potássio em Autazes será por meio de lavra subterrânea mecanizada, similar às melhores práticas adotadas nas minas do Canadá e da Rússia, os dois maiores exportadores mundiais.
Essa característica da jazida permite estimativas mais precisas de custos operacionais: aproximadamente US$ 85 por tonelada de minério lavrado e processado, e também os custos de desenvolvimento e implantação, que devem ser inferiores a US$ 2 bilhões, para uma produção anual aproximada de 2 milhões de toneladas de cloreto de potássio. A localização geográfica é um ponto importante para facilitar o escoamento da produção, já que o Projeto na margem esquerda do rio Madeira, no município de Autazes que está a menos de 100 km de Manaus, com excelente acesso via fluvial ou rodovia asfaltada.
Hélio Diniz, diretor-presidente da Potássio do Brasil, afirma que o tamanho das reservas superou todas as expectativas da companhia. “A possibilidade de encontrarmos várias jazidas nesta região é excepcional e, portanto, as chances de que a Bacia Amazônica possa conter reservas de potássio tão grandes quanto às do Canadá e da Rússia são bem maiores do que nós mesmos prevíamos e pode significar a independência de fatores externos para garantir o suprimento de um insumo essencial para a economia do País.”
Diniz revela que a Potássio do Brasil pretende investir entre R$ 100 e R$ 200 milhões no detalhamento técnico e licenciamento do projeto nos próximos 2 anos. “A estratégia atual da empresa é acelerar trabalhos e estudos para iniciar a operação comercial nos próximos 4 a 5 anos. A meta principal da empresa é concluir os estudos de viabilidade técnica e econômica, incluindo a etapa inicial de licenciamento até o terceiro trimestre de 2014.”
A Potássio do Brasil contratou a alemã Ercosplan –um dos mais respeitados grupos especialistas em potássio nas áreas de pesquisa, engenharia, processamento e mineração para realização de auditoria independente na validação das reservas. A confirmação das reservas geológicas é o primeiro passo para o avanço dos estudos detalhados de engenharia e licenciamento do projeto antes da implantação da operação comercial.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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