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Reitora da Ulbra Manaus, Nathallya Castro Alves, destaca mais inovação no ensino

Reitora da Ulbra Manaus, Nathallya Castro Monteiro Alves diz que a instituição sempre investe em inovação para proporcionar um ensino mais aprimorado, aperfeiçoado, de qualidade. E disponibiliza, hoje, ferramentas altamente tecnológicas e um corpo pedagógico sintonizado com as mudanças impostas pelo mercado educacional.

Segundo ela, a universidade particular, que vai completar em março 30 anos de atuação no Amazonas, não sentiu tanto os impactos causados pela pandemia. É que a Ulbra já vinha investindo constantemente em sistemas remotos, diferenciados, ampliando suas atividades e dando mais recursos para o aprendizado a distância, com maior acessibilidade e descontos de até 80% nas mensalidades.

Ao contrário de outras instituições que foram pegas de surpresa com a grave crise sanitária, a Ulbra construiu bem antes uma infraestrutura pedagógica inovadora. E tudo isso contribuiu para a manutenção das atividades acadêmicas num momento de grandes dificuldades. Mas nada disso foi por acaso, lembra Nathallya.

A Ulbra é pioneira em psicologia -um dos seus carros-chefes no ensino superior. Foi a primeira a criar o curso em Manaus, muito antes da universidade federal local. Também se diferencia em arquitetura. Sua grade curricular prima por projetos urbanísticos avançados e modernos.

“A evolução do ensino e aprendizado é sempre uma constante na Ulbra. Quando chegou a pandemia, já estávamos preparados para vivenciar uma situação que impôs grandes mudanças em todos os segmentos da economia”, ressalta ela. “Nada foi por acaso. É um processo que vem evoluindo ao longo dos anos na instituição, sempre buscando proporcionar um ensino eficiente e de muita qualidade com tudo o que a tecnologia pode proporcionar hoje”, acrescenta.

O projeto foi tão bem-sucedido que toda essa infraestrutura tecnológica permitiu à universidade paralisar suas atividades presenciais só por uma semana durante a fase mais aguda da pandemia -enquanto outras instituições levaram mais de três meses para retomar as aulas e construir uma plataforma remota para o ensino online, uma necessidade imperiosa para frear o avanço da Covid-19 no Amazonas. Manaus tem, hoje, uma nova Ulbra, segundo Nathallya

“São necessários muitos investimentos para montar uma plataforma digital cujos custos são altíssimos. Muitas instituições tiveram gastos altíssimos para se adequar ao novo normal, como a situação atípica impunha”, disse a reitora.

A Ulbra não só investe no aprimoramento do ensino, mas também busca maior interação com a sociedade, além da comunidade acadêmica, segundo a reitora. Suas equipes atuam até em situações exigindo auxílios a estudantes e professores que sentem os impactos mentais, psicológicos, durante a pandemia, e em outras circunstâncias adversas. “Todos precisam de ajuda nesses momentos angustiosos”, diz.

A reitora da Ulbra Manaus falou com exclusividade ao Jornal do Commercio.

Jornal do Commercio – Você fala de uma nova Ulbra.  Sendo tão jovem, como se insere nesse projeto de inovação?

Nathallya Castro Monteiro Alves – A Ulbra está de cara nova. É uma instituição nacional, vamos fazer 50 anos de existência. Realizaremos um evento social, das 8h às 17h30, para marcar essa trajetória no próximo dia 16, em seu campus de Manaus.

A universidade vem com um sistema de reestruturação pedagógica aliado a uma alta tecnologia, inovadora.  Pensamos sempre no que a sociedade precisa de mais novo.

Para acompanhar toda essa globalização que o mundo nos traz, precisamos estar acompanhando. A tecnologia está sempre um passo à frente. E a Ulbra acompanha essa inovação.

JC – A pandemia obrigou todo mundo a inovar. Aulas presenciais foram suspensas. A Ulbra já estava preparada para esse novo normal?

Nathallya – A pandemia impactou muito a todos, mas a Ulbra teve um processo diferente em relação às outras instituições.

A universidade já vinha com esse processo de inovação que proporciona novas tecnologias no ensino. A gente trabalha com aprendizado por competência.

Hoje, não tem como se desvincular de uma educação para o aluno ter a ideia de que vai precisar dessa tecnologia lá na frente.

Desde meados de 2016 a 2017, quando se começou a falar de metodologia ativa, a Ulbra já tinha isso implantado no sistema didático e pedagógico.

Podem dizer que isso foi por acaso. Mas não foi bem assim. A universidade vem se preparando o tempo todo para as mudanças. Já é uma prática rotineira.

É o pilar da Ulbra andar sempre junto à tecnologia e dar essa competência. Então, quando a pandemia chegou, não sentimos tanto os impactos desse novo normal.

Já tínhamos todas essas ferramentas, essas interfaces. Basicamente, foi só criar login de acesso e dar continuidade às práticas.

Enquanto outras instituições demoraram pelo menos três meses e tiveram que fazer muitos investimentos para criar plataformas digitais por meio de aulas remotas, a Ulbra já tinha tudo isso.

JC – E a Ulbra vai fazer 30 anos em Manaus….?

Nathallya – Sim, vamos fazer 30 anos em março….

JC – E dentro dessa curva de aprendizado, pelo número de tantos profissionais que já jogaram no mercado, o que a Ulbra traz hoje para esse novo processo de inovação?

Nathallya – A Ulbra entende que, nesse tempo, todos estão passando por um novo processo de transição.

Quantas pessoas perderam seus empregos, seus entes queridos, com a fatalidade da pandemia. E a Ulbra pensou exatamente naquilo, na hora que mais pesa na escolha de um ensino superior, que hoje é muito mais acessível.

Se a gente fizer uma analogia, de 1990 aos dias de hoje, o ensino superior é muito mais acessível. E a Ulbra investe sempre nessa acessibilidade, excluindo fatores como o financeiro.

É o sonho de muitas pessoas terem um ensino superior. A Ulbra é muito acessível. As nossas taxas são muito competitivas no mercado.

Além de campanhas, temos hoje até 80% de desconto nas mensalidades. Coisa que não se vê em muitas capitais por aí. Mesmo assim, a Ulbra não perde a qualidade do ensino.

Além de proporcionar um campus em Manaus, onde não tem só aulas, possui uma área verde com construções feitas pelos próprios alunos, trazendo a ideia de sustentabilidade.

Temos ainda uma estrutura que proporciona auxílio às pessoas que de repente precisem de uma palavra amiga nesses tempos difíceis, sob quaisquer circunstâncias.

Agora, na pandemia, tínhamos muitos alunos que procuravam esses serviços na capelania representada por um pastor que atende e faz acolhimento.

JC – A Ulbra foi pioneira em psicologia e arquitetura. Qual é hoje o seu carro-chefe?

Nathallya – A psicologia é um carro-chefe, mas temos um diferencial. A Ulbra foi a pioneira na criação do curso em Manaus, até mesmo antes da federal.

Hoje, muitos dos professores da federal são nossos egressos. Sempre procuram pra ajudar nas atividades, principalmente agora na pandemia.

Temos retornos de todos os cursos. É muito satisfatório saber que nossos alunos formados estão bem no mercado de trabalho em muitas áreas, por exemplo direito, engenharia etc.

Tivemos um percentual de aprovação muito alto no exame da OAB. O nosso corpo pedagógico abraça essa causa.

Na arquitetura, temos vários projetos urbanísticos já preparados. É um curso nobre, mais específico. Teremos uma boa quantidade de arquitetos, bem capacitados.

JC – Vemos no site que a Ulbra está com inscrições abertas para novas vagas….

Nathallya – Sim, as inscrições vão até o próximo dia 16 com descontos de até 80%, tem tido uma procura muito alta em todos os cursos.

É muito satisfatório saber que as pessoas investem no conhecimento, estão saindo da sua zona de conforto, pensando no futuro.

JC – O que chama a atenção é a Ulbra estar sempre em sintonia com a própria comunidade, como acontece com o Fast Club. Isso também é um carro-chefe de interação com a comunidade?

Nathallya – Sim, isso é muito forte na Ulbra. Temos parcerias de longas  datas com o Fast. Eles corroboram muito com esse nosso processo de comunidade.

É um evento diferenciado que enriquece os trabalhos, ajudando a diminuir os impactos mentais e psicológicos de nossa comunidade através do lazer.

Procurar englobar o ser humano em todo um contexto é muito significativo, como acontece com esse lado da comunidade.

JC – O ensino a distância vem ganhando mais espaço no Brasil. Como está essa nova ferramenta na Ulbra?

Nathallya – Vemos que o ensino a distância vem galgando degraus. É um processo sem volta. Então, a gente consegue ter essa mobilidade com essas novas ferramentas remotas disponíveis.

Esse ensino é muito interessante. O estudante pode estudar de acordo com o seu tempo. Atende necessidades de quem trabalha e não pode frequentar as aulas no horário normal.

A Ulbra é referência nessa ferramenta que oportuniza um novo tipo de ensino. E a universidade faz isso com muita responsabilidade.

JC – As universidades sofreram muito com a questão de orçamento, recursos a menos durante a pandemia. A Ulbra também conviveu com esse problema?

Nathallya – A gente consegue imaginar um normal com muito mais expertise, pois passamos por um dos piores momentos. Todos os mercados foram afetados.

Mas posso falar, com muita convicção, de que a Ulbra já estava preparada para essa crise. Tínhamos passado por um processo de treinamento. Quando chegou a pandemia, já estávamos preparados.

A gente bateu meta no meio da pandemia. Isso significa que avançamos. Praticamente não houve desistência de estudantes –80% mantiveram as atividades.

Também não tivemos impactos na captação. Pessoas perderam os pais, mas continuaram estudando porque era um sonho deles.

Então, entendemos que a educação pode mudar muitas vidas e as pessoas também entendem isso. Resumo tudo isso num processo que é a resiliência.

JC – Sendo tão jovem, como foi a sua vida acadêmica até chegar à reitoria da Ulbra?

Nathallya – Sou maranhense, nasci numa cidadezinha do Maranhão. Minha mãe conta que desde pequena eu tinha gosto pelos estudos.

A professora era rígida. Dizia que ia cortar a cabeça de minhas bonecas se eu não estudasse. Desde criança, essa história da educação foi muito forte na minha vida.

Pra quem vem de situações como pais pobres, eu entendi que a educação poderia mudar minha vida, impulsionar minha trajetória.

Cada vez que eu lia, via que podia ir mais além. Meus professores me ajudavam muito.

Não existe reitor que não tenha tido um professor, como um médico também. O professor forma as pessoas.

Aí  entendi tudo isso, que ia multiplicar esses conhecimentos. E quando formei fui de cara para gestão. Trabalhando sempre com educação.

Fui, por oito anos, professora do ensino superior na graduação e pós-graduação.

E fiz um seletivo que deu certo. E estou muito feliz, contribuindo para esse ramo educacional que pra mim é um dos mais importantes, pode mudar muitas vidas.

JC – Às vezes perdemos as esperanças, mas a educação é importante para as pessoas….

Nathallya – O tempo é implacável, passa por todo mundo. Cabe a toda pessoa usar esse tempo.

A gente só precisa otimizar o tempo. Nós brasileiros temos duas coisas a escolher – ou se vai pelo lado da educação para construir seu sonho pela dignidade.

Quando se tem o retorno de tudo isso, adquire-se  habilidades para comprar. Usufruir de todos esses esforços.

Ou se vai pelo outro lado, que é diferente, não segue esse caminho. Ninguém terá o mesmo conhecimento do meu jeito.

Então, cada pessoa tem suas habilidades. Ninguém terá a mesma interpretação ao ler um livro. Somos a soma de uma trajetória que adquirimos ao longo da vida.

Então, a educação muda a vida de todos, mudou a minha, mudou a da minha família, pode mudar dos meus filhos, enfim, de qualquer pessoa.

E, através da educação, podemos atingir outras vidas. Então, é educar para construir. O céu é o limite, é muito mais exequível para todos.

Foto/Destaque: Divulgação

Marcelo Peres

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