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Região Norte assegura incremento no semestre em vendas online

Mantendo-se como um dos canais de compras com grande relevância, especialmente durante a pandemia, o e-commerce não decepcionou e encerrou o semestre em alta. Em todo país, houve crescimento de 13,05% nas vendas e de 24,15% no faturamento. Os dados fazem parte do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

Conforme o estudo, no semestre, a região Norte, teve incremento de  21,39% nas vendas online. Na mesma base de comparação, o faturamento do setor na região Norte teve um leve crescimento de 27,55%.

Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net, considera que o aumento consistente do faturamento online no primeiro semestre de 2021, em todo país, comparado ao mesmo período no ano anterior, evidencia a sólida performance do segmento e a mudança de patamar nas vendas online”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

O especialista em e-commerce, André Botelho, destaca que o aumento segue a tendência projetada e é bastante otimista. “É uma virada para o comércio eletrônico e esperamos continuar nesse patamar de crescimento. As próximas datas mais importantes como Dia dos Pais, Black Friday e Natal prometem grandes resultados. E por isso os lojistas devem se preparar para obterem excelentes resultados no canal digital”. 

De acordo com o especialista, é possível prever ainda mais melhoria nas vendas. “Porém ainda com o clima de medo, os cuidados necessários e com a melhoria dos serviços no digital, os clientes devem sim aproveitar as boas ofertas nesse canal”. Mas ele lembra também que  será o momento para que o setor de food service, que sofreu impacto,diminua os prejuízos do primeiro quadrimestre.

“O mercado continua a sua jornada de recuperação. Com a vacinação acelerando e a diminuição clara dos casos de Covid-19, podemos esperar ainda mais melhorias nas vendas. Porém ainda com o clima de medo, os cuidados necessários e com a melhoria dos serviços no digital, os clientes devem sim aproveitar as boas ofertas dos canais digitais. Para alguns setores, é hora de diminuir os prejuízos do primeiro quadrimestre e para os demais, em sua maioria, é hora de acelerar as vendas”. 

Comparativo junho e maio

Apesar do semestre ter tido um saldo positivo, o levantamento indica que as vendas online, comparando os meses de junho e maio, deste ano,  por sua vez, tiveram queda de (−1,02%).

A composição regional, também considerando a comparação entre junho e maio, os resultados foram: Sul (2,88%); Centro-Oeste (−0,97%); Nordeste (−1,59%); Sudeste

(−1,69%); Norte (−3,43%).

Já no acumulado do ano, a configuração ficou da seguinte forma: Nordeste (28,37%); Centro-Oeste (28,18%); Norte (21,39%); Sul (19,83%) e Sudeste (6,97%).

Faturamento

O faturamento do setor também seguiu com variação negativa, quando os meses comparados foram junho e maio: (−1,49%).

Usando a mesma base comparativa (junho e maio), por região, ficou da seguinte forma: Sul (2,69%); Sudeste (−1,90%); Nordeste (−1,91%); Centro-Oeste (−3,82%); e Norte (−5,72%).

No acumulado do ano, os dados foram: Nordeste (38,14%); Centro-Oeste (36,42%); Sul (30,99%); Norte (27,55%); e Sudeste (17,51%).

E-commerce no comércio varejista

Em maio de 2021, o e-commerce representou 11,9% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 10,9%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 7 de julho.

Categorias

Em maio de 2021, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,2%); móveis e eletrodomésticos (27,6%); e tecidos, vestuário e calçados (10,1%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,3%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,9%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Seguindo com o mesmo período de avaliação (janeiro a junho de 2021), o Norte ficou em terceiro lugar nas vendas por região. A configuração ficou da seguinte forma: Nordeste (28,37%) e Centro-Oeste (28,18%) foram as duas primeiras colocadas, enquanto o Sul (19,83%) e Sudeste (6,97%), as duas últimas.

Vendas online no Norte

Na métrica de vendas por e-commerce, considerando a comparação entre junho e maio, o Norte registrou queda (−3,43%), ficando na última colocação por região. 

Faturamento do Norte

Ao comparar os meses de junho e maio, o faturamento do e-commerce do Norte também variou negativamente (−5,72%), ficando em último lugar na composição regional. As demais regiões tiveram o seguinte desempenho: Sul (2,69%); Sudeste (−1,90%); Nordeste (−1,91%); e Centro-Oeste (−3,82%).

No acumulado do ano, os dados foram: Nordeste (38,14%); Centro-Oeste (36,42%); Sul (30,99%); Norte (27,55%); e Sudeste (17,51%).

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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