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Rede se consolida no Amazonas

Rede consolida no Amazonas

O mercado imobiliário tem provado ser uma fonte de aposta no que diz respeito à comercialização de imóveis na capital. Dados da empresa RE/MAX, a maior rede de franquias imobiliárias do mundo, indica que o Amazonas, consolidou a melhor performance em expansão da marca de uma loja em 2019, para nove até agora. 

Para se ter uma idéia, comparando junho 2020 com o mesmo período de 2019, o crescimento no faturamento VGC (Valor Geral de Vendas) foi de 364% ou quase cinco vezes mais.

Quem  integra a rede de franquias imobiliárias da RE/MAX,  comemora o desempenho das atividades. Atraído pelo modelo de negócio da empresa, há seis meses, o franqueado Roosevelt Brasil, garante que os bons frutos refletem nos resultados dos primeiros três meses de atuação com a marca gerando uma alta de 29%.

“Tivemos um excelente desempenho nos primeiros três meses, depois caiu 38% por causa da COVID e no mês de junho bateu o recorde de faturamento do ano com excelentes resultados”.

Para o franqueado regional, o investimento é movido pelo  intuito de sobreviver num mercado novo onde o corretor de imóveis tem que ser um profissional especialista e trabalhando em rede. “O bom resultado está alinhado com toda a tecnologia que já tínhamos disponível como contrato digital, filme 360º, e termos tido uma antecipação dos efeitos do COVID-19 face ao que já tinha acontecido com as nossas lojas em Itália e na China”. 

De acordo com a RE/MAX Brasil, atualmente, 140 agentes imobiliários/corretores estão atendendo na região e todas foram conversão de bandeira/marca de imobiliárias que foram atraídas pelo modelo de negócio da RE/MAX.

Segundo Roosevelt Brasil, a dinâmica do negócio e a fluidez dos contratos durante a pandemia, estão atrelados à taxa de juros baixa que fez o cliente responder ao mercado, além disso, o imóvel ainda permanece como o investimento mais seguro e com maior rentabilidade. Mas ele reitera que as empresas, precisam ter uma rede de relacionamento muito grande para alcançar resultados expressivos. 

Nacional 

No índice nacional, em junho, a empresa registrou o VGV (Valor Geral de Vendas), em R$ 239,3 milhões. Considerado mais do que o dobro na comparação com o mesmo período ano passado e, por pouco, não equivale a todo o primeiro semestre de 2016.

Os primeiros seis meses de 2020 foram também os melhores já registrados. O VGV ficou em R$ 1,1 bilhão, ou cerca de 50% acima do registrado em 2019.

O presidente e CEO da RE/MAX Brasil, Peixoto Accyoli, afirma que isso é mais uma mostra de que a empresa, embora tenha temporariamente fechado boa parte de seus escritórios, nunca entrou em lockdown “Mudamos a forma de se comunicar com o mercado encontramos novas maneiras de prospectar negócios e fechar transações. Continuamos com encontros reais, mas através do mundo digital”, diz. “Tem dado certo. Fico feliz por constatar que, além do crescimento observado, cumprimos a promessa de não demitir ninguém em um período tão sensível para todos nós”.

Alguns pontos que têm favorecido a RE/empresa nos últimos meses. Primeiro, os imóveis agenciados – e exclusivos – sempre estão em boas condições e, em razão dos muitos registros disponíveis online (fotos 360º e vídeos), os compradores amadurecem sua escolha mesmo antes de visitar a propriedade. Segundo, o uso de tecnologia avançada para prospectar e fechar negócios, como aplicativos de assinatura de documentos digitais e de videoconferência. Terceiro, a atuação dos agentes e colaboradores.

“A tecnologia é extremamente estratégica para nós e se confirma fundamental em momentos como esse. Mas a vemos como um meio, não como um fim”, afirma Accyoli. “O que nos leva à frente, no final, é atuação qualificada dos nossos agentes imobiliários. Na compra do imóvel, a relação humanizada ainda é muito importante”.

Nesse sentido, há mais números a serem celebrados. Também em junho, a RE/MAX atingiu a histórica marca de 5 mil agentes imobiliários credenciados. Considerando que no primeiro trimestre de 2018 esse número não passava de 1,5 mil, a força de vendas triplicou em pouco mais de dois anos.

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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