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R$ 4 milhões para planos de gestão

O governo do Estado, em parceria com o governo federal fará aporte de R$ 4 milhões para elaboração do Plano de Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Estado e da Região Metropolitana de Manaus, lançado ontem (8) pelo governo do Estado e que vai estabelecer uma nova política para a questão. A previsão de entrega da nova política é de um ano. Nesse período, além do levantamento de informações, audiências e consultas públicas ocorrerão nos municípios para identificar problemas crônicos e buscar as alternativas.
A gestão de resíduos sólidos nos municípios do interior será feita por calhas de rios, afirmou a secretária estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Kamila Amaral. A medida vai nortear o processo de elaboração do plano.
Segundo a secretária de Meio Ambiente do Amazonas, a gestão por calha de rios é o caminho mais adequado para promover avanços nos sistemas de coleta e despejo adequado de lixo no interior, onde distâncias geográficas são um entrave. O sistema de zoneamento de resíduos é inspirado nos modelos de zoneamentos ecológicos e econômicos, que viabilizam o desenvolvimento sustentável por microrregiões.
“O plano estadual visa enxergar essas realidades e trazer ações que atendam cada microrregião, fazendo um verdadeiro zoneamento de resíduos sólidos. Pela imensidão geográfica, a opção mais inteligente e estratégica é trabalhar com as calhas de rios. Já temos zoneamentos ecológicos e econômicos trabalhados na calha do Purus, Madeira e, na política de resíduos sólidos, a estratégia será a mesma”, frisou a secretária, ressaltando que a nova política que será criada pelo governo amazonense deve consolidar o trabalho feito com os planos municipais de resíduos sólidos, aprovados em 58 municípios.
Prefeitos do interior, secretários de meio ambiente, representantes de entidades ligadas à coleta seletiva e ambientalistas participaram do lançamento do plano de gestão de resíduos sólidos, nesta quinta-feira. Na solenidade, que ocorreu na sede do governo do Estado, no bairro da Compensa, zona Oeste de Manaus, foram assinados os termos de serviço para a elaboração dos planos e as portarias que nomeiam os membros do Comitê Consultivo Estadual de Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos, o que significa um avanço importante na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Amazonas.
O grande desafio dos planos de gestão é promover avanços na implantação de aterros sanitários em substituição aos lixões. Segundo o Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), nenhum município do interior tem aterro sanitário. Em Manaus, o aterro encontra-se em processo de análise documental para a concessão de licenciamento. “Implantar os aterros sanitários é o desafio do momento e que a gente tem de encaminhar. As responsabilidades estão no âmbito municipal, mas deverão estar em um programa em sintonia com o governo do Estado”, frisou o presidente do órgão, Antônio Stroski.
Para a coleta de lixo nos municípios, o governo do Estado avança em melhorias. Oito municípios foram beneficiados, este ano, com caminhões para recolhimento de lixo. Em junho, outros 30 vão receber novos veículos, como parte da programação do Dia Mundial de Meio Ambiente.

Fortalecimento ambiental
A solenidade de lançamento dos Planos de Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Estado e da Região Metropolitana de Manaus também foi marcada pela entrega de novos equipamentos para fortalecer a estrutura de monitoramento ambiental em 33 municípios do interior.
Entre os equipamentos direcionados a secretarias municipais de meio ambiente, estão notebook, impressora multifuncional, nobreak, máquina fotográfica digital, projetor de imagens, fax, GPS e software track mack. Os recursos são oriundos do Fema (Fundo Estadual de Meio Ambiente), conforme aprovado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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