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Queda nas vendas fez carros ficarem mais em conta no mês

Queda nas vendas fez carros ficarem mais em conta no mês

A retração no mercado de automóveis por conta da pandemia do novo coronavírus teve impacto também nos preços dos carros em junho. É o que aponta um levantamento realizado pela KBB Brasil com automóveis novos e usados, nacionais e importados, vendidos no mercado brasileiro.

Ainda de acordo com a KBB Brasil, que é especialista na precificação de veículos, apesar de as vendas mostrarem avanço na comparação com os meses iniciais da pandemia, os números de junho ainda não foram suficientes para absorver os estoques de carros parados nas concessionárias e lojas multimarcas.

Os modelos novos ficaram em média 0,85% mais em conta na comparação com o mês anterior, enquanto os seminovos (até três anos de uso) sofreram uma variação nos preços de -1,52%. A maior queda, porém, foi a notada entre os chamados usados (de quatro a dez anos de uso): -1,73%, conforme a tabela abaixo.

Na divisão por marcas, os carros da Fiat (-4,22%) foram os que tiveram o maior variação entre os modelos zero km. Entre os carros seminovos, os destaques em termo de queda de preços foram os automóveis Ford (-6,38%), Peugeot (-3,63%) e Fiat (-2,96%). Peugeot (-2,58%), Volkswagen (-2,39%) e Ford (-2,38%) registraram as maiores quedas entre os usados em junho.

Nissan revela o Magnite, SUV menor que o Kicks

A Nissan revelou na Índia as primeiras imagens oficiais do Magnite, SUV compacto que ficará posicionado abaixo do Kicks no país asiático. De acordo com a marca japonesa, o carro das imagens é um conceito com linhas muito próximas da versão de produção, que estreia até o final do primeiro trimestre do ano que vem.

Com menos de quatro metros de comprimento, o Nissan Magnite tem porte próximo ao dos hatches compactos vendidos aqui no Brasil e será construído sobre a base CMF-A+, uma variação da plataforma do Renault Kwid que já está em uso na Índia na minivan Renault Triber.

O Magnite terá um visual distinto do Kicks e de outros SUVs da Nissan. Na dianteira, os destaques vão para a grade frontal no estilo da peça utilizada no compacto Datsun Go e para as luzes diurnas em LED no para-choque. Já a traseira tem linhas mais convencionais e traz suporte para placa no para-choque.

O conjunto mecânico do modelo não foi divulgado, mas a imprensa indiana acredita que o Magnite deverá contar com um motor 1.0 de três cilindros de 72 cv (o mesmo usado no Renault Kwid ) e também um inédito 1.0 turbo de 95 cv.

Vale destacar que o Kicks indiano é diferente do brasileiro. Feito sobre a mesma base do Renault Duster (o SUV feito no Brasil é baseado na plataforma do Nissan March), o carro do país asiático é 8 cm mais longo (4,38 m) e traz várias diferenças na carroceria e no interior, além de uma gama de motores distinta que inclui até um motor 1.3 turbo de 156 cv.

Volkswagen e-Delivery atrasa e chega ao mercado no início de 2021

O Volkswagen e-Delivery teve seu cronograma de lançamento atrasado no Brasil, mas chegará de fato aos transportadores nacionais. Desenvolvido pela divisão de caminhões e ônibus da montadora alemã, o veículo elétrico é uma aposta ousada da marca.

Roberto Cortes, presidente da VWCO, disse ao site Auto Data: “A pandemia provocou um certo atraso no planejamento, de dois a três meses, mas o lançamento do e-Delivery está programado para acontecer em algum momento no primeiro semestre do ano que vem”.

Com a Ambev como cliente-lançador do produto, o e-Delivery será fabricado em Resende-RJ, de onde atenderá à gigante do setor de bebidas com um pedido de 1,6 mil unidades.

Para sua produção, a VWCO adicionou R$ 110 milhões em investimentos na planta fluminense para lidar com um veículo elétrico, cujas baterias de lítio que permitem autonomia de 200 km no ciclo urbano.

Seu motor elétrico de 109 cavalos e 50,1 kgfm é produzido pela catarinense WEG e tem transmissão automática da Allison. Já as células de energia foram desenvolvidas em parceria com a Eletra, também de Santa Catarina.

Com recarga longa (100%) feita em 3 horas, assim como uma carga rápida de 15 minutos confere 30% do alcance. O caminhão elétrico e-Delivery vem ainda com freios regenerativos para ampliar a autonomia.

Lílian Araújo

É Jornalista, Artista, Gestora de TI, colunista do JC e editora do Jornal do Commercio
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