Punta del Este, no Uruguai, é hoje uma das áreas balneárias mais exclusivas do mundo e pólo de altos investimentos. Além das belezas naturais do local, clima agradável e custo de vida comparado à Europa e Estados Unidos, o aquecimento no setor de empreendimentos imobiliários é fruto de uma legislação que favorece o investimento estrangeiro.
A legislação uruguaia favorece a promoção de todo tipo de investimento, sem discriminação entre os que são feitos por empresários locais ou estrangeiros, o que se traduz numa crescente participação da atividade privada numa economia de mercado aberta e competitiva.
Não existe no país a necessidade de solicitação de licenças para abertura de novas empresas nacionais ou estrangeiras. O sistema de impostos não prevê nenhum tipo de discriminação entre uruguaios e estrangeiros.
Não existem limites para a participação de capital estrangeiro na grande maioria dos setores da economia, bem como para a aquisição, por parte dos estrangeiros (pessoas físicas ou jurídicas), de bens imóveis em qualquer parte do país.
Movimentação de turistas
O ingresso de turistas no país no período de 1º dezembro de 2006 a 28 de fevereiro de 2007 foi de 650 mil pessoas, sendo que 68% eram argentinos, 12% brasileiros, 3% chilenos, 2% paraguaios e 15% de países da Europa e América do Norte.
O número total de turistas em 2006 foi de 1,8 milhão, sendo que 228,3 mil eram brasileiros. Desse total de turistas, 28% visitaram Punta del Este.
Esses turistas brasileiros movimentaram US$ 72,4 milhões dos US$ 596 milhões gastos por turistas no país durante o ano. O dinheiro movimentado através do turismo no Uruguai representou 3% do PIB.
Os incentivos do país no setor do turismo são voltados para projetos destinados à oferta de serviços voltada à captação de demanda turística.
O país oferece isenção de impostos de valor agregado para bens e serviços destinados à obra civil e equipamentos importados; crédito para o imposto de valor agregado para bens e serviços destinados a obra civil e equipamentos adquiridos na praça; amortização acelerada para a liquidação de impostos para a renda de indústria e comércio, para bens imóveis e equipamentos; isenção de 50% de todos os impostos de importação de materiais de construção e equipamento.
Outros incentivos
aTratamento favorável para a importação de bens de capital, com taxa alfandegária mínima de 6%, que pode ser eliminada em caso de regimes de promoção.
aCompleta liberdade do mercado de câmbios, tanto no que se referem as transações, como a posse de moedas e metais preciosos.
aLiberdade para outorgar contratos em moeda nacional ou estrangeira.
aRegime de “zonas francas”, com isenção de todos os tipos de tributos para uma ampla gama de atividades, desde depósito de mercadorias, até prestação de serviços.
aRegime livre de exportação e importação (exceções: petróleo, gás e automóveis usados).
aLeis de promoção industrial que consagram incentivos para projetos declarados de interesse nacional de diversos tipos, incluindo turísticos, em forma de isenção tributária.
aIncentivos fiscais que podem variar de isenções parciais a totais por determinado prazo.
aInteresse nacional para promoção e proteção de investimentos estrangeiros em todo território nacional.
aJuntamente com o Chile o menor índice de corrupção na América Latina. Terceiro lugar no índice de desenvolvimento humano na América Latina.
aBaixa criminalidade (o menor índice da América Latina). País plenamente democrático com 98% da população alfabetiza. População com 95% de descendentes europeus.
aTem a distribuição de renda mais equitativa da América Latina. PIB 2007 (estimado) US$ 39,6 milhões.PIB per capita 2007 (estimado) US$ 12,3 mil.