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PSB diz que avião era emprestado

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O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, afirmou nesta terça-feira (26), por meio de nota oficial, que o uso da aeronave que transportava o ex-governador Eduardo Campos na campanha eleitoral deste ano, de prefixo PR-AFA, foi autorizado pelos empresários pernambucanos João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira. A primeira prestação de contas parcial da campanha do PSB não apontou as despesas com a locação do jato particular.
“A aeronave de prefixo PR-AFA, em cujo acidente faleceu seu presidente, Eduardo Henrique Aciolly Campos, nosso candidato à Presidência da República, teve seu uso –de conhecimento público –autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira”, informou o partido.
Reportagem publicada no último domingo (24) pelo jornal “Folha de S.Paulo” afirmou que a PF (Polícia Federal) apuraria se a aeronave que caiu com o ex-governador de Pernambuco foi comprada com dinheiro de caixa 2 de empresas ou do próprio PSB. Além disso, a reportagem do jornal “O Globo” apontou suspeita de irregularidade na cessão da aeronave para a campanha eleitoral de Eduardo Campos.
No entanto, a PF divulgou nota nesta terça para informar que só investigará suposto uso de caixa 2 na compra do jato particular se houver solicitação ou autorização da Justiça Federal. Segundo o comunicado, a corporação abriu inquérito no último dia 13 apenas para apurar as causas do acidente aéreo que provocou a morte de Campos e de outras seis pessoas em Santos (SP).
De acordo com um registro na Anac (Agência Nacional de Avião Civil), a empresa AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda., de Ribeirão Preto (SP), havia comprado o jato que conduzia o presidenciável do PSB por um arrendamento operacional, que é um leasing, uma espécie de financiamento.
Após o desastre aéreo, a empresa AF Andrade enviou para a Anac um documento, informando que tinha repassado o avião para o usineiro pernambucano João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho –amigo de Campos –em maio deste ano, período em que o jato passou a ser usado na campanha presidencial do PSB.
O mesmo documento explica que as empresas BR Par Participações e Bandeirantes Pneus, de Apolo Santana Vieira, se apresentaram para assumir o financiamento junto à Cessna, a fabricante da aeronave. Em nota, a Bandeirantes Pneus disse que teve interesse na compra do jato, mas que não realizou a operação.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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