Motoboys e mototaxistas poderão pagar mais barato pela moto, caso um projeto que tramita no Senado se torne lei. A proposta, que prevê isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para as motos entre 51 e 125 cilindradas compradas por esses profissionais, foi aprovada na terça-feira (3) pelos senadores da Comissão de Assuntos Sociais.
De acordo com a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), relatora da medida na comissão, a medida pode reduzir o preço das motos em até 30%. Para ela, segundo a Agência Senado, ganham não só os profissionais, mas também a sociedade.
Isso porque, para ter a isenção do imposto, as motos precisarão ser registradas como veículo da categoria aluguel. Além disso, elas devem estar equipadas com os itens de segurança exigidos pela legislação. Para Rosalba, essas regras devem garantir a segurança das motos.
A venda de motos compradas com a isenção do IPI a pessoas que não se enquadram na categoria motoboy ou mototaxista não pode ser feita antes de três anos da data de aquisição do veículo. Caso isso ocorra, o projeto prevê que o vendedor será obrigado a pagar o tributo dispensado.
Na justificativa da medida, o autor, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), defendeu a isenção do imposto como forma de tratar motoboys e taxistas da mesma forma. Hoje, os taxistas têm benefícios na compra de veículos. O texto (Projeto de Lei 1608/10), do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), será agora avaliado pela Comissão de Assuntos Econômicos.
Proposta quer isentar de IPI motos compradas por motoboys e mototaxistas
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:
Qual sua opinião? Deixe seu comentário
Notícias Recentes
Seguro de acidentes de volta
24 de abril de 2024
Governo facilita crédito e renegocia dívidas de pequenos negócios
24 de abril de 2024
Entrada de turistas no Brasil foi recorde em março, diz Embratur
24 de abril de 2024
Sistema Fieam apresenta programas para soluções inovadoras nas indústrias do PIM
24 de abril de 2024
Farinha do Uarini, patrimônio do Amazonas
24 de abril de 2024
Amazonas de guarda alta para reforma
24 de abril de 2024