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Projeção do dólar e reduzida

Mesmo com as intervenções do Banco Central no mercado de câmbio os analistas do mercado financeiro reajustaram para baixo as previsões para a cotação do dólar neste mês e no próximo. Segundo o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC, a expectativa é que a moeda norte-americana termine outubro cotada a R$ 1,82, contra R$ 1,85 da previsão anterior. Essa é a terceira redução seguida.

Para novembro, eles esperam que feche cotada a R$ 1,83, contra R$ 1,85 esperado anteriormente.
Na semana passada, o dólar chegou a ser negociado abaixo de R$ 1,80, mas a autoridade monetária interveio por meio da compra de moedas para tentar elevar a cotação da moeda norte-americana.

A previsão para o final do ano foi mantida em R$ 1,85 e, para o ano que vem, em R$ 1,90.

Inflação mantida

As projeções para a inflação também sofreram ajustes. A do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 4,01% para 3,91%. Para 2008, a previsão foi mantida em 4,10%.

O centro da meta é de 4,5% do IPCA com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo.
Já a expectativa para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) foi elevada de 5,55% para 5,66%. Já a do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) passou de 5,30% para 5,44% neste ano. Para 2008, a previsão está em 4% e 4,02%, respectivamente.

Em relação aos juros as previsões foram mantidas. A expectativa é de um corte de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), para 11% ao ano. Para o ano que vem, a projeção é que a taxa Selic chegue a 10,25% ao ano em dezembro de 2008.
A projeção para a expansão da economia brasileira continua no mesmo patamar. Os analistas do mercado esperam que o PIB (Produto Interno Bruto) tenha um crescimento de 4,70% e, em 2008, uma expansão de 4,40%.

Em relação à produção industrial, a aposta de crescimento para este ano está em 5,12%, ante 5% previstos anteriormente. Em 2008, a estimativa é de aumento de 4,50%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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