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Profissionais em falta no mercado de seguros

O segmento de seguros vem se consolidando cada vez mais. Isso reflete nos estudos que apontam crescimento na demanda. De acordo com a Susep ( Superintendência de Seguros Privados), os segmentos de seguros apresentaram crescimento de 12,8% em 2021, sendo responsáveis pela arrecadação de R$ 267,17 bilhões. No entanto, a qualificação de profissionais habilitados para atender o dinamismo do mercado vai na contramão da robustez dos números. 

Pesquisa realizada pela Superintendência,  aponta que os corretores de seguros estão mal distribuídos no Brasil. Os números mostram que em aproximadamente 60% dos municípios brasileiros não há profissionais habilitados para trabalhar no ramo. A escassez chama a atenção principalmente nas regiões Norte e Nordeste, indicando que há um grande campo de atuação e mercado de trabalho que pode ser explorado.

De acordo com Altevir Júnior, representante do Sindsegnne (Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste) uma das causas para a escassez de profissionais com a devida habilitação nessas localidades se deve, principalmente, à dificuldade que existia para realização do curso de capacitação e da prova para habilitação de novos corretores de seguros.

“No entanto, o crescimento do ensino digital fez com que as distâncias fossem diminuídas e os profissionais que antes tinham que se deslocar para outras cidades para realizar um curso de formação e se tornarem corretores, agora podem fazer isso de qualquer lugar”, completa. Exemplo disso é que a ENS – Escola de Negócios e Seguros, instituição que há mais de 50 anos forma corretores habilitados em todo o Brasil, adaptou seus processos e já atua de forma 100% digital.

Em Manaus, temos pouco mais de 500 profissionais habilitados. Para o presidente do Sincor – AM/RR (Sindicato dos Corretores de Seguros) e especialista em gestão financeira,  Érico Parente, a formação do profissional de seguro exige uma capacitação técnica específica e Manaus estava afastada dos centros de formação de ensino que antigamente exigia estudo presencial. “Esse ensino presencial já ocorria desde 2008 e muitos corretores foram formados aqui desde então e agora com o ensino a distância será muito mais fácil essa formação profissional aqui e em outras localidades da região norte e nas cidades menores”. 

Como é uma atividade com formação específica e o pólo educativo era distante existem poucos profissionais para o tamanho da nossa população. Agora com a formação EAD fica mais fácil”. 

Erico avalia como uma excelente oportunidade para as pessoas que têm habilidades em vendas e finanças, para atuarem exercendo o planejamento financeiro de famílias e empresas através de ativos financeiros seguros.

“ A qualificação profissional é muito importante para ofertar um seguro adequado e atendendo todas as necessidades, e para isso é necessário uma capacitação técnica específica. O corretor de seguros é o profissional habilitado a oferecer o melhor contrato”. Ele observou como promissora a carreira profissional do corretor de seguros, sendo uma profissão extremamente importante para o planejamento das famílias e empresas.

De acordo com Parente, o papel do corretor de seguros é fazer um planejamento financeiro através de ativos financeiros em seguros para ajudar a população a se proteger dos imprevistos. “Proteger as pessoas em vida da perda da capacidade de gerar renda, de imprevistos temporários e permanentes do diagnóstico de uma doença grave, de um acidente ou doença que cause incapacidade de trabalhar e gerar renda, além de planejar a transmissão de patrimônio para seus familiares pois os custos de inventário no Brasil são altos e a população não possui reservas financeiras suficientes para custear o inventário de seu patrimônio”. 

Para se tornar um corretor de seguros é necessário fazer uma capacitação técnica que dura aproximadamente 7 meses e é ministrado pela ENS na modalidade EAD, o que vai facilitar o crescimento exponencial dos profissionais de seguro em toda região!

Números aquém do mercado

De acordo o representante do Sindsegnne, os corretores estão concentrados, em sua maior parte, nas capitais e em grandes cidades, deixando cerca de 3.400 municípios do interior sem um só corretor para atender à população.

“São milhares as cidades mais afastadas dos centros onde existe demanda por produtos de seguros, quer seja para veículos, residências, empresas, seguros de vida, etc. Mas os consumidores acabam sem ter acesso às oportunidades que o mercado segurador oferece principalmente por falta de conhecimento e orientação, trabalho que deve ser realizado por um corretor habilitado”, afirma.

Histórico

Desde a sua fundação, em 1971, a ENS já formou mais de 110 mil corretores de seguros no país. Em 2021, foram sete mil profissionais formados. 

Mais informações sobre a carreira na Escola de Negócios e Seguros através do site https://sercorretor.ens.edu.br.

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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