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Produto movimenta cerca de R$ 7 bilhões

Os dias de má fama da cachaça acabaram. O produto que antigamente era visto com olhos desconfiados, já deixou sua marca na economia do Brasil e faz parte ativamente da vida social dos brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) hoje o Brasil possui capacidade para produzir 1,4 bilhão de litros e atualmente são mais de 40 mil produtores atuantes e quatro mil marcas no mercado.
“A cachaça tornou-se um produto de grife, entrou em muitas receitas e drinks” explica Ednilson Machado, diretor de Marketing da Seleta. A Seleta é a maior produtora de cachaça artesanal do Brasil e sua fábrica fica em Salinas, Minas Gerais. A cidade é um dos principais e mais valorizados polos produtores do país, devido ao seu clima seco, solo salino e altas taxas de luminosidade. Além disso, é considerada a Capital Mundial da Cachaça. Hoje a empresa fabrica 1.500.000 litros/ano e comercializa 2.600.000 garrafas/ano das três marcas –Seleta, Saliboa e Boazinha. Apenas no mês de janeiro deste ano, a Seleta lançou três Cachaças Licenciadas para os times do Corinthians, Atlético Mineiro e Cruzeiro(MG).
Em 2013 a Apacs (Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas) em parceira com o Sebrae pretende abrir mais de 50 revendas de cachaças de Salinas em todo o país.
A produção de cachaça na cidade supera os 5 milhões de litros por ano e desse total menos de 30% chega aos supermercados brasileiros. A ideia é aproveitar o potencial de crescimento do produto brasileiro e levar mais qualidade para o consumo da população.
A cachaça deixou de ser um produto exclusivo dos botecos e os brasileiros que antes davam preferência a produtos estrangeiros, estão valorizando a produção nacional.
“Estamos investindo no lançamento de cachaças flavorizadas. Algumas com toque mais doce e menos álcool, para agradar o público feminino. Queremos que ela possa competir com a vodca, misturada com sucos e energéticos” argumenta Machado animado com o rumo da cachaça no Brasil.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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