A produção industrial subiu 2,8% em março, frente a fevereiro, terceira alta consecutiva nessa comparação, informou ontem o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No mês anterior, a indústria já havia avançado 1,5%. A variação é a maior desde outubro de 2009, quando a atividade subiu 3,2%.
Com o resultado, a indústria praticamente zerou as perdas geradas pela crise.
Na comparação com setembro de 2008 -mês que marcou o agravamento da turbulência-, a produção industrial tem variação negativa de apenas 0,1%.
Em relação a igual período em 2009, a produção industrial subiu 19,7%. A indústria fechou o primeiro trimestre com avanço de 18,1% na comparação com os três meses iniciais do ano passado. Sobre o quarto trimestre, houve ganho de 3%.
No acumulado dos últimos 12 meses, verifica-se recuo de 0,3%.
A Pesquisa Industrial Mensal demonstra que houve aumento na produção em 19 dos 27 ramos pesquisados em março, na comparação com o mês anterior. O principal destaque ficou por conta da indústria de veículos automotores, com alta de 10,6%, seguido da produção de bebidas (7,6%).
Este aumento pode ser atribuído também por conta da esticada que o governo deu à isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para até o final de março.
Por outro lado, os principais resultados negativos foram constatados na indústria farmacêutica, com queda de 9,7%, e nos segmentos de refino de petróleo e produção de álcool (-9,4%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de consumo duráveis teve elevação de 0,1% frente a fevereiro; em relação a março de 2009, houve avanço de 25,8%.
A produção de bens intermediários teve incremento de 1,3% frente a fevereiro, mas subiu 18,6% em relação a março do ano passado.
Já a produção de bens de capital teve elevação de 3% frente a fevereiro, mas teve alta de 38,4% contra março do ano passado.
Por fim, a produção de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 1,3% em março, na comparação com fevereiro. Em relação a igual período em 2009, no entanto, houve registro de elevação de 11,4%.
Produção sobe 2,8% e quase zera perdas
Redação
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