10 de dezembro de 2024

Produção industrial no Amazonas tem queda de 3,1% em setembro, aponta IBGE

A produção industrial cresceu em 7 dos 15 locais pesquisados em setembro.

A produção industrial no Amazonas recuou 3,1% em setembro, frente a agosto, na série com ajuste sazonal.  Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta quinta-feira (7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ajuste sazonal de agosto de 2024  frente a julho também houve um recuo de 0,7% na produção industrial no Amazonas.  No comparativo de setembro deste ano com o mesmo período do ano passado, os índices apontam uma retração de 1,4%.

Os índices nacionais, no entanto, apontam que em setembro de 2024, a produção industrial nacional variou positivo em 1,1%, frente a agosto. Ainda na série com ajuste sazonal, sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas.

Os avanços mais acentuados foram no Espírito Santo (2,4%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,9%) assinalaram os avanços mais acentuados. Já Ceará (-4,5%), Amazonas (-3,1%) e Pernambuco (-2,6%) apontaram os recuos mais intensos.

A média móvel trimestral foi positiva em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Espírito Santo (2,2%), Mato Grosso (1,2%), Goiás (0,9%) e Minas Gerais (0,9%). Por outro lado, Pará (-2,8%) e Bahia (-1,1%) mostraram os principais recuos em setembro de 2024.

Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu 3,4% em setembro de 2024, com resultados positivos em 14 dos 18 locais pesquisados. A alta mais intensa foi no Mato Grosso do Sul (12,6%) e em Pernambuco (12,0%).

No acumulado no ano de 2024, a alta de 3,1% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (9,3%) registrou o avanço mais acentuado.

Sete dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas em setembro, na série com ajuste sazonal, acompanhando a evolução de 1,1% da produção industrial nacional. Espírito Santo (2,4%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,9%) assinalaram os avanços mais acentuados, após recuarem no mês anterior: -0,9%, -0,4%, -1,3% e -2,8%, respectivamente.

São Paulo (0,9%), Paraná (0,9%) e Mato Grosso (0,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em setembro de 2024.

Por outro lado, Ceará (-4,5%), Amazonas (-3,1%) e Pernambuco (-2,6%) mostraram os recuos mais elevados nesse mês, com o primeiro local interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 5,7%; e os dois últimos intensificando a queda registrada no mês anterior: -2,2% e -2,2%, respectivamente. Bahia (-1,6%), Minas Gerais (-1,2%), Rio de Janeiro (-1,0%), Pará (-0,8%) e Região Nordeste (-0,5%) assinalaram os demais resultados negativos em setembro de 2024.

índice de média móvel trimestral para a mostrou variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em setembro frente ao nível do mês anterior, interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 2,4%. Em termos regionais, oito dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Espírito Santo (2,2%), Mato Grosso (1,2%), Goiás (0,9%) e Minas Gerais (0,9%).

Por outro lado, Pará (-2,8%) e Bahia (-1,1%) mostraram os principais recuos em setembro de 2024.

Na comparação com setembro de 2023, a indústria mostrou crescimento de 3,4% em setembro de 2024, com 14 dos 18 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que setembro de 2024 (21 dias) teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20).

Mato Grosso do Sul (12,6%) e Pernambuco (12,0%) assinalaram as expansões de dois dígitos, as mais acentuadas nesse mês, impulsionadas, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e carnes e miudezas de aves congeladas) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel), veículos automotores, reboques e carrocerias (veículos para o transporte de mercadorias) e produtos alimentícios (açúcar refinado de cana-de-açúcar, açúcar cristal e carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas), no segundo.

Bahia (7,6%), Região Nordeste (7,4%), Ceará (7,1%), Santa Catarina (7,0%), Minas Gerais (5,6%), Maranhão (5,6%), Mato Grosso (4,8%) e Paraná (3,7%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (3,4%), enquanto São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,5%), Espírito Santo (0,8%) e Goiás (0,2%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice mensal de setembro de 2024.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (-21,0%) assinalou o recuo mais elevado nesse mês, pressionado, em grande parte, pela atividade de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e óleos combustíveis). Rio de Janeiro (-4,5%), Amazonas (-1,4%) e Pará (-1,2%) apontaram os demais resultados negativos na produção no índice mensal de setembro de 2024.

 

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.

Veja também

Pesquisar