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Produção e venda de veículos bate recorde em março e no ano

A produção de veículos se manteve aquecida em março, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), e apresentou recordes de produção tanto no mês como no acumulado do primeiro trimestre.
Foram produzidos 280,6 mil veículos em março, alta de 13,4% na comparação com o mesmo período de 2007 e de 11% em relação a fevereiro deste ano. No trimestre, a produção alcançou 783 mil unidades, alta de 19,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As vendas no mercado doméstico, que impulsionam a produção nas fábricas, foram de 232,1 mil em março, alta de 20% em relação ao mesmo mês de 2007 e de 15,6% em relação a fevereiro deste ano.
Nos três primeiros meses os licenciamentos alcançaram 648 mil unidades, aumento de 31,4% na comparação com o mesmo intervalo de 2007, que já havia sido recorde.
As exportaçoes registra-ram queda de 8,8% em unidades embarcadas em março, na comparação com o mesmo mês de 2007, com 62,5 mil unidades. Em valores, no entanto, as vendas externas tiveram alta de 3%, também em relação ao mesmo mês do ano passado, sustentadas pelo aumento de preço e pela venda de modelos de maior valor.
No trimestre, as exportações somaram US$ 3,2 bilhões, alta de 13,1% na comparação com o mesmo intervalo de 2007. As importações somaram 28.064 unidades em março de 2008, alta de 46,1% na comparação com o mesmo mês de 2007. No trimestre, a entrada de veículos no Brasil somou 80.818 unidades, alta de 59,8% na comparação com mesmo período do ano passado.
Os postos de trabalho nas montadoras totalizaram 124.155 vagas no mês passado, um acréscimo de 1,4% sobre fevereiro e de 14,7% sobre março mês do ano passado. Apenas em março foram criados 1.740 postos de trabalho.

Alta do setor não é bolha

O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Jackson Schneider, afirmou na sexta-feira que o setor automotivo vive um momento de crescimento “no ritmo do país” e que não há risco de desequilíbrio ou problemas com o crédito oferecido.
Ele ressaltou que o mercado cresce há seis anos consecutivos. “O setor não vive uma bolha e o país não vive uma bolha de crescimento”, disse.
Para ele, o crescimento sustentável elimina qualquer necessidade de restrição ao crédito. “Nossas condições de crédito são consistentes. Os financiamentos, no Brasil, são feitos com a maior segurança e os prazos longos são residuais, a média é de 42 meses”, afirmou.
Boatos no governo especulavam sobre medidas que o governo adotaria para restringir o crédito preocupado com a pressão na inflação.
O ministro Guido Mantega negou qualquer medida para limitar prazo de financiamento e afirmou que se tratava de um mal-entendido. Segundo ele, o governo apenas quer saber se os bancos têm concedido financiamento de forma responsável.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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