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Pretensão paraguaia de anular dívida com Brasil é irreal, diz Celso

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, comentou na terça-feira a informação de que o Paraguai também teria intenção de dar calote no Brasil e não arcar com a dívida já existente e que foi criada para a construção da usina hidrelétrica de Itaipu.
O Paraguai teria afirmado que pretende mandar fazer a revisão da dívida o mais breve possível.
Pela proposta, o Brasil deveria arcar com US$ 19 bilhões e o Paraguai com apenas US$ 600 milhões. A alegação é de que o governo paraguaio vende a energia excedente apenas ao Brasil, maior consumidor de Itaipu.
O problema é antigo, mas, segundo o ministro, as duas pretensões paraguaias -a de anular a dívida e a de poder vender o excedente de energia para outro país que não o Brasil- são “irreais’’.

Dívida é ilegítima

“Eles têm sempre insistido, achando que a dívida é ilegítima’’, disse o chanceler, acrescentando que, segundo o governo paraguaio, a dívida seria de US$ 27 milhões, o saldo seria de US$ 18 milhões e já foram pagos US$ 45 milhões. “A proposta não pode ser aceita”.
“O Brasil não aceita o argumento de que a dívida é espúria. Também não aceita o argumento de que a soberania energética do Paraguai só acontecerá se eles puderem vender energia para outros países além do Brasil. Essas duas pretensões nos parecem totalmente irrealistas’’, afirmou.
O ministro Celso Amorim acrescentou que o Brasil tem interesse em contribuir para o desenvolvimento do Paraguai e em manter uma tranqüilidade no relacionamento o país vizinho.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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