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Presidente da Trip pede menos exigências do BNDES para aquisições

Em encontro na última terça-feira, 21, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mario Caprioli, pediu menos exigência nos financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a compra de jatos da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) com destino ao mercado regional.
Segundo Caprioli, é cinco vezes mais caro comprar um avião da Embraer para ser usado no país em comparação com os modelos para exportação. A Trip oferece voos para 73 cidades no interior do país.
A frota é composta de 26 aeronaves, sendo quatro da Embraer e 22 da Airbus, as últimas financiadas com recursos de banco de fomento francês e italiano.
“O que a gente disse para o presidente [Lula] é que não precisamos de nenhuma vantagem. A gente só quer que para a indústria da aviação regional, dada a potencialidade que existe, haja uma equalização dessas assimetrias, que passam pelo financiamento”, disse Caprioli, após o encontro com Lula.

Meta para a frota

Até 2013, a Trip visa adquirir 60 aviões, a maioria da Embraer.
A empresa é formada pela associação dos grupos de transporte rodoviário Caprioli e Águia Branca.

Mais reivindicações

Outras reivindicações da empresa são investimentos governamentais na infraestrutura aeroportuária e redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o querosene de aviação.
O presidente Lula também fez um pedido para que a companhia invista em rotas para o Mercosul e África.

Crédito valoriza clientes nacionais

A liberação de financiamentos do BNDES para a compra de aviões executivos deverá aumentar a importância dos clientes nacionais nesse mercado. A avaliação é do vice-presidente de aviação executiva da Embraer, Luís Carlos Affonso.
“Felizmente e recentemente o Brasil tem se tornado o cliente mais importante da Embraer na aviação comercial, com a Azul e a Trip e também os Legacys e Phenons [jatos particulares]”, destacou Affonso.

Recursos do Finame

De acordo com o executivo da Embraer, o BNDES liberou, recentemente, recursos do Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos) para compra de aviões executivos. Em breve o primeiro jato vendido dessa forma deverá ser entregue.
Para o vice-presidente da empresa, é importante entender o avião executivo como uma ferramenta de produção necessária para dar agilidade aos negócios das grandes empresas. Os grandes grupos e corporações precisam de aviões executivos para acompanhar o andamento dos seus negócios.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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