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Prefeitura inicia estudos para revitalização da rotatória do Mindu

A Prefeitura de Manaus iniciou um estudo de viabilidade para revitalizar a infraestrutura da rotatória do Mindu, no Parque 10, zona Centro-Sul da capital. O anúncio foi feito pelo vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, que em visita ao local disse que a medida é uma determinação do prefeito David Almeida.

De acordo com Rotta, há anos o local não recebe manutenção. O chafariz da rotatória apresenta diversos problemas como vazamentos e acúmulo de água parada, tornando o espaço um criadouro para o mosquito transmissor da dengue. Ele adiantou que a prefeitura também pretende fazer intervenções para a melhoria do trânsito no trecho.

“Estamos estudando possibilidades para revitalizar aquela área, que é extremamente movimentada e importante para a cidade, além do espaço ao lado, construído pelas próprias lideranças do bairro. Já acionamos o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana, o IMMU, para melhorar a situação do trânsito, uma vez que muitos carros param aqui de maneira irregular, o que acaba ocasionando congestionamentos”, disse Marcos Rotta.

Ainda segundo o vice-prefeito, a retirada do chafariz será estudada de maneira responsável, pois é uma demanda da comunidade, porém sua destinação precisa ser avaliada, para não haver prejuízo ao patrimônio. Ele antecipou que uma redução no tamanho da rotatória também será estudada.

“Os próprios moradores solicitaram a retirada do chafariz, que está abandonado há muito tempo e não tem razão de existir. Nossos técnicos e engenheiros estudam as melhores ações a serem implementadas aqui, sempre ouvindo a população, que muitas vezes já possui soluções que nós podemos seguir. Assim como o prefeito David, eu acredito que não há nada melhor do que ouvir a população, para achar as soluções que Manaus precisa”, afirmou o vice.

Limpeza

Na tarde deste sábado, a Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) iniciou os serviços de limpeza e recuperação da jardinagem no local. Também foi iniciada a retirada da água parada dentro do chafariz, para evitar riscos de proliferação de doenças.

 De acordo com o secretário da Semulsp, Sabá Reis, que esteve ao lado do vice-prefeito no local, a proposta de estudo para a mudança do paisagismo do local atende a um pedido da comunidade.

 “Fomos acionados pelos moradores da área, que gostariam de destinar essa rotatória para uso da comunidade e ter aqui uma área arborizada e de convivência. Vamos unir forças com as demais secretarias do Executivo municipal, para avaliarmos como podemos fazer”, destacou Sabá.

Porto São Raimundo e Marina do Davi foram alvos de operação 

Embarcação com excesso de passageiros no São Raimundo teve viagem interrompida; mais de 20 pessoas tiveram reembolso do valor do passeio turístico. Foto: Divulgação

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam) realizou uma operação de conscientização na Marina do Davi e Porto São Raimundo. A ação, além de instrutiva, faz parte do mapeamento das demais alternativas de embarque e do estudo das necessidades do transporte hidroviário Intermunicipal de passageiros, o piloto para as ações volantes da Central Integrada de Fiscalização (CIF) Fluvial, coordenada pela agência.

O fluxo das balsas no Porto São Raimundo era moderado. Entretanto, a Arsepam, em parceria com a Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), interrompeu a viagem de uma embarcação que estava com excedente de passageiros e descumprindo o distanciamento social.

O destino dos passageiros era o Encontro das Águas e a Comunidade do Catalão, trajetos que ultrapassam a determinação do decreto governamental em até uma hora de duração, além da restrição de 70% da capacidade total da embarcação. Ao todo, 20 pessoas não puderam embarcar e foram orientadas a remarcar a viagem de fim turístico ou a receber o dinheiro de volta.

Na Marina do Davi, a maioria das lanchas cumpria os padrões sanitários para prevenção da Covid-19, limitando a lotação de passageiros. Nos fins de semana, o fluxo de pessoas pode chegar a 2 mil, metade do movimento normal antes da pandemia.

A equipe contabilizou 53 cooperados no local que trabalham com fins turísticos e transporte às comunidades ribeirinhas. O turismo atualmente permitido é o de contemplação, ou seja, locais públicos como praias não estão autorizados pelo Decreto Estadual nº 43.722.

Reclamações 

Durante as orientações, a principal reclamação dos operadores foi relacionada ao transporte clandestino feito sem os coletes, documentação e a mínima segurança.

“Estamos realizando essas operações para entender e atender às necessidades de organização do serviço fluvial. Pedimos a cooperação da população quanto às medidas contra a Covid-19. Além das denúncias que são primordiais para desestimular o transporte clandestino”, comentou o diretor técnico da Arsepam, Fábio Jr. Cabral.

A Arsepam informa que pontos de embarque como a Marina do Davi passarão a fazer parte de ações especiais programadas pela nova gestão para efetivar a fiscalização do cumprimento do Decreto em diversas esferas de competência, por meio da CIF Fluvial.

Uma das principais regras que permanecem observadas é o limite da capacidade máxima de lotação, definido em 50% para grandes embarcações e de até 70% para a jatos que realizam percursos de até uma hora; caso a viagem exceda o limite permitido, a lotação máxima passa a ser 50%, como para as grandes embarcações.

A Arsepam disponibiliza o WhatsApp 24h da Ouvidoria pelo número (92) 98408-1799 para sanar dúvidas e esclarecer informações.

Foto/Destaque: Divulgação

Caubi Cerquinho

é jornalista, editor da coluna Transporte, Trânsito e Cia
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