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Prefeitura auditará gastos com transporte coletivo por meio de aplicativo em tempo real

Durante reunião interna para apresentação de custos e informações sobre o transporte coletivo de Manaus, na sede do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), no bairro Cachoeirinha, zona Sul, o prefeito David Almeida determinou o desenvolvimento de um aplicativo para monitorar o abastecimento de combustível e demais manutenções necessárias, que fazem parte do valor cobrado pelas empresas prestadoras de serviço para a prefeitura.

“Nossa gestão está sempre buscando pela inovação e tecnologia, aliada também à economia  e à atenção ao dinheiro gasto dos cofres públicos, é por isso que eu estou todos os dias nas ruas fiscalizando obras, vendo se o que pagamos está de acordo com o que é feito. Agora, nós acordamos que será desenvolvido, criado pela prefeitura, um aplicativo, um sistema, que vai monitorar o uso de combustíveis, rodagem, troca de lubrificantes e outros, buscando assim reduzir os gastos e também auxiliar na nossa transparência e prestação de contas”, enfatizou o prefeito David Almeida.

Dentro do custo do transporte coletivo, estão itens, como combustível, lubrificantes, rodagem, peças e acessórios, depreciação, remuneração de pessoal, benefícios (cestas, lanches e refeições), despesas administrativas e tributárias, entre outros. No mês de agosto, foi registrado um gasto de R$ 53 milhões e arrecadação de R$ 38 milhões.

 O transporte coletivo em Manaus corresponde, hoje, a uma frota de 1.204 ônibus, sendo micro, articulados ou normais. O serviço é um dos mais caros aos cofres públicos do município, em insumos, sendo necessário a compensação da diferença do valor gasto e arrecadado. Por isso, o chefe do Executivo municipal destacou a importância do trabalho constante e reforçado da prefeitura.

“Manaus foi uma das três capitais que não sofreram paralisação dos ônibus durante a pandemia, e isso graças à prefeitura, que está preocupada em manter os serviços prestados à população, da melhor forma possível, inclusive com a recuperação de boa parte da frota e compra de novos ônibus”, concluiu o prefeito.

Trecho da avenida Desembargador João Machado recebe implantação emergencial da prefeitura

A Prefeitura de Manaus iniciou de forma emergencial a implantação de uma contenção com 41 metros de extensão na avenida Desembargador João Machado, bairro Planalto, zona Centro-Oeste, onde um trecho da pista apresentou uma erosão acentuada. De forma célere, as equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) trabalham na recuperação da área.

A contenção de rip-rap é um serviço rotineiro nos canteiros de obras da Seminf. As sacas contendo cimento e areia, depois de molhadas, formam um paredão em concreto protegendo os taludes e evitando as erosões causadas, principalmente, no período chuvoso. A técnica aplicada é uma alternativa para estabilização de taludes e contenção erosiva.

O  vice-prefeito e titular da Seminf, Marcos Rotta, esteve no local fiscalizando o serviço, que está sendo realizado de forma preventiva. “Nos antecipamos na execução da obra, o local estava com uma erosão acentuada nessa importante avenida onde o fluxo de veículos é intenso. Com isso, os trabalhos acontecem de forma preventiva e célere, como determinou o prefeito David Almeida. Esse é nosso intuito, cada dia mais nos prevenirmos para evitarmos transtornos a todos”, destacou.

Simultaneamente, a Seminf dá continuidade à contenção com rip-rap, às margens do igarapé do Mestre Chico, no trecho localizado na avenida Marques da Silveira, bairro Cachoeirinha, zona Sul da capital. A área estava com problemas de desmoronamento e já atingia uma lateral da pista.

Aumenta o número de veículos novos emplacados no Amazonas

Nos oito primeiros meses deste ano, o Amazonas registrou um aumento de 15,1% no serviço de primeiro emplacamento realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM). De janeiro a agosto foram 38.383 veículos emplacados no estado; no mesmo período de 2020, foram 33.345.

De janeiro a agosto deste ano, o serviço de primeiro emplacamento na capital amazonense chegou a 31.423 novos veículos e, no interior, a 6.960. Comparando com o ano passado, que teve 28.310 registros em Manaus e 5.035 no interior, o crescimento chegou a 15,1%.

Na comparação mês a mês entre 2020 e 2021, março de 2021 se destacou positivamente, com um total de novos emplacamentos 35,4% maior do que no mesmo mês do ano passado. Em números reais, foram registrados 5.346 novos veículos em Manaus e 601 no interior, totalizando 5.947. Já no mesmo mês do ano passado, foram 3.740 na capital e 651 veículos emplacados no interior, somando 4.391.

De acordo com o presidente do Sindicato das Concessionárias e Distribuidores de Veículos Automotores no Amazonas (Sincodiv-AM), João Braga Neto, a queda na compra de veículos novos em agosto deste ano se deu em razão da pandemia e também por falta de insumos nas montadoras.

“As fábricas tiveram problemas de fornecimento de peças e não conseguiram montar os veículos. Isso vai começar a se normalizar no último trimestre deste ano, mas voltar ao que era antes da pandemia, só ano que vem”, disse Braga Neto.

A pessoa que compra um veículo zero quilômetro, na maioria das vezes, já o recebe emplacado. Mas há aqueles que optam por fazer o emplacamento por conta própria.

Nesses casos, para realizar o primeiro emplacamento o Detran-AM recomenda que o proprietário, primeiramente, acesse a “Carta de Serviço” do primeiro emplacamento, que está na página principal do site do órgão (www.detran.am.gov.br). Nela, o proprietário do novo veículo vai saber que o primeiro passo é realizar o “pré-cadastro de veículo” no site da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz-AM) ou presencialmente.

O prazo para a regularização de veículos novos é de até 30 dias corridos, após a emissão da nota fiscal. Durante esse prazo, é permitido apenas o deslocamento entre a concessionária e o órgão de trânsito, não podendo o veículo transitar para outros destinos.

Caso o veículo sem registro seja pego em uma blitz, o proprietário será autuado por infração gravíssima, com penalidade de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), multa de R$ 293,47 e remoção do veículo.

Foto/Destaque: Divulgação

Caubi Cerquinho

é jornalista, editor da coluna Transporte, Trânsito e Cia
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