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Prefeitos acusam deputado de intermediar recursos

Prefeitos e ex-prefeitos investigados na Operação Esopo citaram, em depoimento à Polícia Federal, o deputado federal Ademir Camilo (PSD-MG) como intermediário de verbas federais do ProJovem aos municípios. O deputado nega irregularidades.
A operação da PF apura fraudes em convênios no Ministério do Trabalho. O ProJovem, ação da pasta, é uma das maiores fontes de recursos sob suspeita de desvio para o IMDC, entidade sem fins lucrativos que é o alvo principal da investigação.
Prefeito de São João da Ponte (MG) por dois mandatos, Fábio Cordeiro (eleito pelo PTB) afirmou, em depoimento na segunda-feira (9), que o deputado negociava diretamente com o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT).
O deputado Ademir Camilo é aliado do PROS (Partido Republicano da Ordem Social), sigla que tenta obter registro na Justiça Eleitoral. O parlamentar já participou de encontros com autoridades junto a líderes do PROS e ajuda na criação da legenda em Minas Gerais.
Camilo, que foi do PDT até 2011, negou à Folha ter feito a intermediação, mas afirmou que chegou a fazer palestras de divulgação sobre o programa do Trabalho, que Lupi comandou até 2011, quando deixou a pasta sob acusação de irregularidades.
O IMDC é uma Oscip de Belo Horizonte que diz prestar serviços em diversas áreas, como gestão, meio ambiente, educação, cultura, lazer e esportes. Seu presidente, Deivson Vidal, está preso, assim como um ex-assessor parlamentar de Camilo.
O instituto teria sido beneficiado por prefeituras que receberam recursos do programa ProJovem, ou contratando sem licitação ou facilitando a disputa, segundo a PF.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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