O preço de alguns alimentos básicos variaram até 118% em três cidades (São Paulo, Rio e Belo Horizonte), segundo pesquisa conduzida pelo economista André Braz, da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Segundo o economista, a diferença de preços no mesmo produto e na mesma cidade é uma prova de que o consumidor deve pesquisar preços antes de realizar compras. “Num contexto de alta de preços, vale a pesquisa antes de decidir pela compra’’, avaliou o economista.
Maior e menor preço
Na pesquisa, Braz levantou os maiores e menores preços praticados nas três capitais para 11 alimentos básicos -arroz branco, feijão carioquinha, alface lisa, tomate, mamão papaya, laranja pêra, macarrão tipo espaguete, óleo de soja, leite longa-vida, alcatra e frango congelado.
Alface lisa
A maior disparidade de preços foi encontrada na alface lisa vendida em Belo Horizonte.
O menor preço pesquisado foi de R$ 0,50 por unidade, enquanto o maior foi de R$ 1,09. A diferença foi de 118%.
Em seguida ficou o preço do quilo do tomate em São Paulo, que variou de R$ 1,59 a R$ 3,35 -110,69% de diferença.
Preço do tomate dispara
Em São Paulo, a maior disparidade de preços foi justamente a do tomate, e a menor foi a do leite longa-vida (11,24%, variando entre R$ 1,78 e R$ 1,98).
O tomate também foi o produto com maior disparidade de preços no Rio de Janeiro. O quilo do produto foi encontrado com preços que variaram entre R$ 1,99 e R$ 3,49, com 75,38% de diferença. A menor foi a do óleo de soja -7,06% de diferença, de R$ 3,54 a R$ 3,79.
Por fim, na cidade de Belo Horizonte a maior disparidade foi a do alface, e a menor -assim como no Rio- foi a do óleo de soja (de R$ 2,89 a R$ 3,28, diferença de 13,49%).