Ainda é cedo para afirmar que os celulares ficarão mais caros até o final do ano, na opinião de analistas consultados pelo Link. A principal preocupação de fabricantes e operadoras é a valorização do dólar. Grande parte dos telefones móveis vendidos no Brasil é montada no país, mas seus componentes são importados e têm preços que variam conforme o câmbio. “A alta do dólar pode vir a afetar os preços dos celulares. Mas muitas encomendas já foram feitas. Não acredito que até o Natal haverá mudança significativa”, afirmou Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.
Até lá o consumidor que pretende adquirir um celular deve ficar atento à variação do câmbio. Se a valorização do dólar não se estabilizar, o ideal será comprar o aparelho o quanto antes. Caso o dólar se mantenha no patamar de R$ 2, o aumento do preço dos celulares deverá ser sentido apenas no ano que vem.
Para Vinicius Caetano, analista de telecomunicações da consultoria IDC, os modelos de telefones lançados há pouco tempo e os smartphones, com componentes mais caros, sentirão um impacto maior no custo. “O crescimento da demanda mundial por celulares deve esfriar nos próximos dois anos. Com isso, a queda de preço dos aparelhos também é desacelerada. Mas acredito que o consumidor com necessidade de um novo aparelho irá comprá-lo de qualquer jeito”, disse. Ele afirmou que o principal desaquecimento deve ocorrer no mercado corporativo. As empresas deixarão de investir na compra de novos celulares para os funcionários.
As operadoras deverão ser afetadas pela alta do dólar já que pagarão um preço maior pelos celulares, segundo Eduardo Tude. A consequência é que o valor dos aparelhos será maior para os consumidores de operadoras que subsidiam telefones.
Vivo e Claro não quiseram se pronunciar sobre o assunto. A TIM, em nota, afirmou que seus planos de subsídios não serão alteradas. Porém, ela considera um aumento.
Preços devem ser mantidos até o Natal
Redação
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