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Preços de convênios médicos pressionam inflação da 3ª idade

A inflação entre os consumidores da terceira idade apresentou uma desaceleração na relação entre o primeiro e segundo trimestre deste ano, correspondendo a, respectivamente, 2,18% nos primeiros três meses e caindo para 1,30% de abril a junho. Os dados são da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que elencou os principais gastos desse público. Os custos com convênios médicos estão no topo das listas. Esta aponta que, quanto mais idoso, maior o valor das despesas.
É o que acontece com a aposentada Marlene Moura, de 66 anos. Apesar de se manter ativa com a venda de produtos alimentícios e de receber sua aposentadoria, Marlene tem dificuldades com o pagamento do convênio médico que custa R$745,30. “Pago com a ajuda do meu filho. Mas, nos últimos meses essas taxas do convênio médio aumentaram bastante. Agora, com a alta dos juros a gente não pode nem ficar doente”, lamentou.

“Tratamento decente”

Em situação de maior dificuldade em relação a Marlene, Camilo Sirqueira Fontes, 67, também enfrenta as altas taxas de convênio médico. Os filhos se responsabilizam pelo pagamento, já que a aposentadoria de seu Camilo é muito baixa e ele enfrenta problemas cardíacos. “Graças a Deus, nós temos condição de proporcionar um tratamento decente para nosso pai. Pagamos cerca de R$600 por mês, dividido pelos três filhos. Agora, o problema é com o alto custo dos remédios para doenças cardíaca. Todos os meses corremos atrás para conseguirmos os valores para pagar os remédios”, disse Aluízia Sirqueira Lira, filha de seu Camilo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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