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Preços da agropecuária paulista encerram janeiro em queda de 0,36%

O IqPR (Índice Qua­drissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista) encerrou janeiro em queda de 0,36%. Os produtos de origem vegetal (IqPR-V) tiveram alta de 1,48%, enquanto os de origem animal (IqPR-A) fecharam em baixa de 4,93%. Trata-se do primeiro movimento de queda após uma sequência de alta que se iniciou na metade do segundo semestre de 2007, de acordo com os pesquisadores do IEA (Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado).
Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo, a variação do IqPR fica negativa (-0,80%), devido às baixas registradas nos produtos de origem animal, e o IqPR-V sobe para 3,13%, influenciado principalmente pelas altas nos preços do tomate para mesa (92,09%), feijão (7,29%) e soja (4,58%). Outros produtos com variação positiva no período foram a laranja para indústria (3,19%), arroz (2,73%), trigo (0,73%), amendoim (0,54%) e cana (0,27%).
“A alta no preço médio do tomate reflete os baixos preços praticados no mês de dezembro, principalmente na primeira quinzena, quando houve um excesso de oferta do produto. Porém, nos primeiros 15 dias de janeiro, com pouco produto ofertado, os preços elevaram-se bastante. A tendência é de regularização nas próximas semanas”, dizem os pesquisadores.
“No caso do feijão, a alta do preço está relacionada à redução da oferta sazonal em decorrência da diminuição da produção em algumas regiões produtoras que se complementam na formação do abastecimento. Os preços se mantiveram elevados mesmo com o final da colheita da safra das águas dos produtores paulistas e paranaenses. Em resumo, há pouco feijão no mercado e há expectativas de queda nos preços com a entrada do produto da Bahia e do Piauí. Se ocorrerem frustrações nessas co­lheitas, os preços tenderão a ficar em patamar alto até a entrada da safra da seca do Sul/Sudeste do mês de abril em diante”, prevêem.
Os produtos que apresentaram queda de preços foram a banana nanica (19,29%), carne suína (14,82%), batata (11,44), ovos (9,02%), milho (8,01%), leite tipo C (7,32%), carne de frango (7,22%), leite tipo B (1,98%), carne bovina (1,77%) e café (0,07%).
A queda na cotação do preço da banana deve-se a uma boa produção no período, associada à re­tração de consumo, principalmente em função das férias escolares. Quanto à carne suína, depois da grande procura no final do ano, em janeiro houve diminuição no consumo, aliada a uma maior disponibilidade do produto.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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