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Preços agrícolas fecham o mês de julho com alta de 2,87%, aponta IEA

O IqPR (Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista) encerrou julho com alta de 2,87%, segundo o Instituto de Economia Agrícola, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os preços dos produtos de origem animal subiram acima do índice geral (3,53%), enquanto os vegetais aumentaram 2,61%.
As maiores altas foram registradas na laranja para indústria (24,68%), feijão (24,53%), tomate para mesa (17,50%), milho (8,26%), carne bovina (7,94%) e carne de frango (6,50%). No caso da laranja, a baixa oferta do produto deve-se à seca na florada (segundo semestre de 2007), que prejudicou a produção das variedades precoces. Quanto ao tomate, a produção foi afetada pelas baixas temperaturas e falta de chuvas.

Maiores quedas

As maiores quedas de preços foram verificadas no trigo (5,45%), batata (4,53%), amendoim (2,92%) e a cana-de-açúcar (2,18%). Em relação ao trigo, as reduções das cotações internacionais contribuíram para a queda nos preços do mercado interno.
Dos 20 produtos analisados, 19 tiveram variações positivas do preço recebido pelo produtor, na comparação com julho de 2007. O tomate para mesa registrou a maior alta, com 194,78%, seguido do feijão (117,17%) e do arroz (44,03%). Os grãos (commodities) tiveram as seguintes elevações: milho (51,43%), soja (66,68%) e trigo (41,52%).
Entre os produtos animais, a maior variação ficou com a carne suína (92,98%), seguida da carne bovina (49,26%) e dos leites tipo B e C (pouco mais de 35%). Quanto à carne de frango e aos ovos, as variações ficaram pouco acima de 12%.
A análise foi elaborada pelos pesquisadores Eder Pinatti, Raquel Castellucci Caruso Sachs, José Alberto Angelo e José Sidnei Gonçalves. A íntegra está disponível no site do IEA (www.iea.sp.gov.br).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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