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Preço mantém estabilidade

Há duas semanas, os postos de gasolina vêm mantendo o preço do combustível estável, variando entre R$ 2,35 a R$ 2,45. Um alívio no bolso dos consumidores que chegavam a pagar cerca de R$ 400 ao mês com combustível e reclamavam que não estava valendo a pena abastecer com álcool anidro. Hoje, a economia não é grande, mas já faz dife‑ rença no tanque. No mês passado, R$ 20 equiva–liam a menos de um terço do tanque ou 6 litros, por exemplo (quantidade de reserva). Agora, o valor chega a 7 ou 8 litros, variando de acordo com o local e o valor praticado pelo dono de posto.
Para o jornalista Cláudio Barboza qualquer diferença no preço gera uma economia equilibrada. “Cheguei a gastar R$ 120 por semana, mas hoje estou gastando entre R$ 90 e R$ 100, ou seja, uma economia de R$ 100 a R$ 120 no mês. Numa economia equilibrada, é importante buscar sempre o melhor preço e assim você pressiona para que os preços não su–bam”, assinalou.
Para a assistente administrativa Hellen Cristian, houve uma economia de R$ 100. “Quando a gasolina estava alta, eu gastava cerca de R$ 300. Hoje estou gastando R$ 200 por mês. Era pior porque, com congestionamento, com o calor, tudo isso, ajudava a consumir mais gasolina. Mas, agora, com a baixa da gasolina, melhorou”, contou.
O arquiteto Juliano Limeira também comemo‑ ra a queda do preço da gasolina. “Acredito que tive uma boa economia. Uso o carro mais para o trabalho. Meu gasto caiu para R$ 250 por mês. Espero que continue desse jeito. Ou melhor, que baixe ainda mais”, disse.

Sobe e desce

O Presidente do Sindicam (Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Amazonas), Luiz Felipe Moura, voltou a dizer que o mercado é livre, mas destacou que agora são os donos de postos que podem estar sofrendo com o sobe e desce dos preços. “O álcool anidro subiu, o álcool refinado também. Só que os postos estão mantendo o preço. Quem controla o preço dos combustíveis é o mercado. Se o comerciante achar que deve cobrar um valor mais alto, de acordo com os gastos que tem, pode cobrar. Mas o consumidor vai procurar o mais barato para ele. Não nos reunimos para falar sobre isso, mas acredito que devam estar tendo prejuízos ao manter o preço”, concluiu.

Governo busca garantir abastecimento de etanol

Dentro de 15 dias, o governo federal vai implementar novas regras para garantir o abastecimento de etanol no país. Entre as medidas para garantir a oferta está a obrigatoriedade das usinas importarem etanol para manter os níveis de fornecimento. As usinas também terão de fazer a armazenagem de 8% do produto a cada final de safra. Segundo o Ministério de Minas e Energia, os produtores e distribuidores deverão receber incentivos para aumentar a oferta de etanol no mercado. O produto teve aumento de 72% em um ano, provocado pela redução na oferta que ainda deve cair mais 15% até o final de 2011.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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