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Preço da cesta básica tem queda na capital, aponta Dieese

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Manaus está entre 16 capitais que tiveram queda no custo da cesta básica no primeiro semestre deste ano.

Outra cidade da região amazônica que esta nessa lista é Rio Branco (AC). As informações são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Assim ficou o ranking das capitais nesta situação: Rio Branco (-13,29%), Cuiabá (-7,27%), Manaus (-6,83%) e Brasília (-6,21%).

As altas acumuladas mais significativas foram anotadas no Recife (7,44%), Aracaju (4,54%) e Fortaleza (3,63%).

O Dieese apontou também 23 capitais com queda do custo da cesta somente no mês de junho, e aumentou em quatro.

Ao longo de junho, os maiores recuos foram registradas no Rio de Janeiro (-5,02%), em Brasília (-4,18%), Vitória (-4,14%) e em Belo Horizonte (-4,03%). Já as elevações foram observadas em quatro capitais: Fortaleza (0,99%), Macapá (0,43%), São Luís (0,20%) e Rio Branco (0,06%).

A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$ 443,66), seguida por São Paulo (R$ 441,61), Florianópolis (R$ 432,40) e Rio de Janeiro (R$ 420,35). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 333,35) e Salvador (R$ 350,22).

Nos últimos 12 meses, houve retração em 22 cidades.

As taxas negativas mais expressivas foram observadas em Belo Horizonte (-11,97%), Campo Grande (-9,81%) e Brasília (-9,71%).

Já os aumentos no acumulado do período ocorreram nas cidades do Nordeste: Fortaleza (5,61%), Recife (2,20%), Maceió (1,49%), João Pessoa (1,02%) e Natal (0,62%).

Salário-mínimo
Com base na cesta mais cara, que, em junho, foi a de Porto Alegre, no período o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser o equivalente a R$ 3.727,19, ou 3,98 vezes o mínimo atual, de R$ 937,00.

Em maio de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.869,92, ou 4,13 vezes o mínimo vigente.

Em junho de 2016, o salário-mínimo necessário foi de R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880.

Quando se compara o custo da cesta e o salário-mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em junho, 44,83% do salário-mínimo para adquirir os mesmos produtos que, em maio, demandavam 45,81%.

Em junho de 2016, o percentual foi de 49,98%.

Preços
De maio a junho houve predominância de alta no preço do feijão e da manteiga. Já o tomate, a batata (coletada na região centro-sul), a banana, a carne bovina de primeira, o arroz e o óleo de soja tiveram redução média de valor na maior parte das cidades.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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