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Preço alto faz conversor de TV encalhar nas lojas

Nove dias depois do início da transmissão do sinal digital de televisão na Grande São Paulo, ainda não houve redução nos preços dos aparelhos conversores. Na região da Rua Santa Ifigênia, no centro da capital, conhecida pelo comércio barato de equipamentos de tecnologia, o preço alto afasta os consumidores. O valor dos aparelhos continua variando de R$ 890 a R$ 1.190.

De acordo com vendedo­res, não há previsão de quanto nem quando o preço deve baixar.

“O Lula anun­ciou que o preço cairia,­ mas acho di­fícil isso acon­tecer em curto prazo”, disse o vendedor Francino Borges Aze­vedo, de 41 anos. A procura pelo conversor é grande, mas ainda são poucas as lojas que trabalham com o produto.

“Nove em cada dez clientes que entram aqui perguntam sobre os conversores, mas não levam por causa do preço”, diz o vendedor Edglei da Silva, de 23 anos. Ele conta que um estoque com 60 aparelhos chegou à loja no início de dezembro e, até hoje, as vendas não haviam chegado a 30%. “Enquanto não ficar barato, ninguém vai comprar mesmo”, ele acredita.

“Quero pagar um preço acessível no conversor, algo em torno de R$ 200”, afirmou Valdinei Ferreira da Silva, de 29 anos, que esteve hoje na Rua Santa Ifigênia para pesquisar preços. “Antes de comprar, vou esperar mais um pouco para ver se fica mais barato.”

Para o geren­te de vendas Ednézio de­ Oli­veira Bri­to, de­ 35 anos, o con­sumidor pre­cisa estar aten­to na hora de comprar, porque a variação de preços pode fazer bastante diferença nos recursos do aparelho.

“Com qualquer receptor é possível receber o sinal digital, mas a imagem em alta definição é um recurso restrito aos aparelhos mais caros”, explicou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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