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Polsin anuncia retomada de obras viárias no Distrito

Polsin anuncia retomada de obras viárias no Distrito

Ao completar 70 dias de gestão à frente da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), o superintendente Algacir Polsin assinou, nessa quinta-feira (27), o termo aditivo com o prefeito Arthur Neto (PSDB-AM) para a retomada das obras viárias do Distrito Industrial 1, que estavam paralisadas desde dezembro de 2019.

A parceria com a prefeitura de Manaus para dar continuidade à execução do projeto foi formalizada durante uma coletiva à imprensa, ontem, na sede da autarquia. Segundo o superintendente, o objetivo é “repaginar” todo o sistema viário do Distrito, como uma grande estratégia para incrementar o turismo e atrair novos investimentos ao Estado do Amazonas.

“Minha proposta é tornar as vias do Distrito numa vitrine para os empresários que aqui vêm trazer seus investimentos, aos turistas, dando um novo aspecto paisagístico, demonstrando o real potencial econômico e inovador da Zona Franca de Manaus”, ressaltou o superintendente da Suframa.

Com apoio da autarquia, o prefeito Arthur Neto estima que a pavimentação de todo o sistema deve estar concluída até o final de seu mandato, por volta de 31 de dezembro deste ano, mesmo com as restrições impostas pelas medidas de prevenção à Covid-19.

Questionado sobre o início das obras, Neto foi incisivo, enfático. “Vamos começar logo nesta próxima segunda-feira, dia 31”. Nos últimos meses, as condições precárias, praticamente intrafegáveis, do sistema viário do Distrito 1 vêm gerando reclamações. E são apontadas como um dos principais gargalos da infraestrutura logística utilizada pelas fábricas para o transporte de produtos.

Dessa vez, o projeto viário é mais ousado e vai além da pavimentação. Está baseado na tríade – boas condições de transporte, paisagismo arrojado e agregação de novas atividades de incentivo ao turismo, segundo o superintendente.

“O asfaltamento é o primeiro passo. Então, convocamos o prefeito para transformarmos o visual do nosso Distrito Industrial, torná-lo uma verdadeira joia, um brinco, para atrair potenciais investidores a nossa região”, ressaltou Poisin. “É uma forma também de incentivar as fábricas a aderirem a essa transformação, empreendendo mudanças que valorizem o grande potencial de desenvolvimento que representa a ZFM”, acrescentou. “Será um espelho de toda a dimensão real da indústria local, instalada na Zona Franca”.

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Kelton Aguiar, que esteve na coletiva da Suframa, pelo menos 22 trechos do sistema viário do Distrito Industrial 1 já foram recuperados, dando condições para o projeto ser concluído até o final de  dezembro. “Existe tempo suficiente para concluirmos as obras”, garantiu.

‘Madrinha’ das obras

Arquiteta e urbanista de formação, a primeira-dama do município, Elisabeth Valeiko, foi escolhida pelo superintendente da Suframa para ser a ‘madrinha’ das novas obras de recuperação do Distrito 1. “Até o final de seu mandato, prefeito, vamos entregar esse Distrito como nossa Manaus e nosso País merecem”, ressaltou o superintendente.

Polsin disse que são inúmeras as frentes de trabalho em parceria com a prefeitura de Manaus, principalmente com foco no potencial turístico, no arsenal genético da rica biodiversidade amazônica. “Só assim, devemos avançar, com todas as matrizes econômicas, para que possamos cada vez mais dimensionar a ZFM, contribuindo para reduzir as desigualdades regionais”, afirmou.

De acordo com o superintendente, outra meta de sua gestão é fortalecer o agronegócio, criando mais oportunidades de geração de emprego e renda à população dos municípios do interior do Estado. Com o beneficiamento dos recursos naturais e minerais, a bioeconomia é outra grande prioridade do novo superintendente.

“Vamos espalhar a riqueza do porto de Manaus para todas as regiões da Amazônia Ocidental. Mas o ponto de saída é daqui, que é o cartão de visita de todo esse potencial da Zona Franca. Tudo será trabalhado junto a empresas, a outras instituições importantes e ainda com a sociedade em geral”, afirmou ele.

Criado há 18 anos, o CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia) ganhará personalidade jurídica para viabilizar o desenvolvimento de tecnologia de ponta com foco na bioeconomia, anunciou o superintendente da Suframa.

Em quase duas décadas de existência, o CBA não cumpriu até agora o papel a que veio – agregar valor aos recursos naturais, com investimentos em ciência e tecnologia, gerando novos produtos de exportação.

O prefeito Arthur Neto avaliou que o patrimônio genético do Amazonas é oportuno para transformar a região numa posição privilegiada, de destaque, no cenário econômico mundial.

“É o  maior acervo genético do mundo. Tudo isso abre grandes possibilidades para a criação de novas matrizes econômicas que seriam somadas às atividades da Zona Franca de Manaus”, disse o prefeito de Manaus.

Marcelo Peres

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