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Polo Naval ensaia retomada em 2014

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Durante o Encontro da Indústria Naval da Amazônia, realizada no auditório da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas) na última quarta-feira (7), o gerente do Departamento de Transporte e Logística do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Nelson Tucci, apresentou as linhas de financiamentos disponíveis para a indústria da construção naval. Na ocasião, foram anunciados investimentos na ordem de R$ 1,2 bilhão em três anos, sendo R$ 600 milhões deste montante destinados somente para o Amazonas. De acordo com ele, as linhas de créditos serão ofertadas aos micro, pequenos e médios empresário, visando incentivar a construção de embarcações, estaleiros e armadores, bem como suas ampliações e modernizações.
“Estamos projetando para os próximos três anos realizar o investimento na região Norte na ordem de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão em estaleiros e embarcações, sendo que boa parte deste valor é concentrado aqui, acredito que cerca de R$ 600 milhões ficará no Amazonas”, disse Tucci.
Mas, ao contrário do que era esperado pelos empresários do setor, Tucci destacou que neste valor não está incluída a contribuição na implantação do Polo Naval no Amazonas. Além disso, o gerente atrelou a concretização destes financiamentos anunciados à implantação deste polo para a concretização dos financiamentos anunciados. De acordo com as palavras dele, somente a partir da regulamentação que o banco pode projetar o financiamento.

Imbrólio

Após seis anos desde o início das discussões para a construção de um polo naval em uma área localizada à margem esquerda do rio Amazonas, as obras estão embargadas por iniciativa do MPF (Ministério Público Federal), que exige uma consulta prévia sobre os impactos socioambientais da implantação do modelo com as comunidades tradicionais que vivem na Área 1 do terreno, que possui 10 quilômetros de extensão, próxima ao Lago do Jacinto. É nesta região que será implantada a primeira etapa do Polo. A área total destinada à construção do Polo tem 35Km de comprimento por três quilômetros de fundo, no bairro Puraquequara.
Mas segundo o presidente do Sindnaval-AM (Sindicato da Indústria da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas), Matheus Araújo, após o Ministério Público fixar um prazo de 20
dias para a realização destas consultas, o governo do Estado já está trabalhando para dar andamento aos trabalhos e agilizar o andamento das dicussões. A expectativa de Matheus Araújo é que as obras sejam concluídas já no ano que vem.
“O governo do Estado já está tomando as devidas providências porque o MP deu 20 dias para a realização das consultas e nós já estamos fazendo este trabalho. A partir da semana que vem nós já vamos cair em campo que é para resolver essas pendências que temos com o Ministério Público. O nosso prazo é para o fim de 2014, ou até 2015 garantir a implantação definitiva do Polo”, garantiu o presidente do Sindnaval. A estimativa de custos para a construção e implementação deste polo supera os R$ 6 bilhões.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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