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Plataforma lança produto em app

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A “Super” possibilitará recarga de bilhete de transporte público em smartphone

A Super, plataforma digital de cartões pré-pagos e serviços financeiros, prevê lançar, em abril, aplicativo que permitirá aos usuários de transporte público de 495 cidades do Brasil -incluindo São Paulo -recarregar os bilhetes eletrônicos pelo celular.
A iniciativa faz parte da estratégia da Super de ampliar seu volume de contas de 230 mil para 650 mil até o final do ano -a estimativa é que a empresa passe a movimentar R$ 550 milhões, contra os R$ 150 milhões atuais.
Além do avanço no varejo, a operadora também busca avançar no setor corporativo, com contas-salários e serviços de suporte, e na parceria com o Santander -no início do ano, o banco adquiriu 50% da empresa.
Segundo Luiz Almeida, vice-presidente da Super, as recargas dos bilhetes eletrônicos poderão ser feitos pelo aplicativo no smartphone, por SMS, pelo site da empresa e pela tecnologia de aproximação (NFC, do inglês Near Field Comunication) – atualmente, a SPTrans já oferece um serviço com essa tecnologia para usuários do sistema operacional Android.
“O país está em crise, mas ninguém vai deixar de andar de ônibus e de metrô, de ir ao mercado, de pagar as contas”, observou Almeida.
De acordo com ele, o programa não terá custo e será integrado ao aplicativo atualmente oferecido pela Super para celular, além de estar disponível para todos os sistemas operacionais.
“Vai ser igual recarregar os créditos para celular pré-pago. Você acessa o aplicativo e recarrega. Não precisa mais pegar fila”, disse.
Outra frente em que a Super irá investir em 2015 é o setor corporativo. Almeida afirmou que um dos focos serão empresas que possuem folha de pagamentos de baixa renda e alta rotatividade, como firmas do setor de telemarketing.
Segundo o vice-presidente da Super, os cartões pré-pagos e a conta eletrônica facilitam o controle do fluxo financeiro. “O empregador já tem os cartões. Depois de contratar, só precisa ligar o nome do empregado à Conta Super e o funcionário já sai de lá com o cartão carregado, pronto para usar”, explicou Almeida.
Ele avaliou que, com a Conta Super, o empregador não precisa pagar o salário em dinheiro, mas também não necessita abrir conta em banco sempre que contratar um novo funcionário.
Os planos para manutenção da conta variam entre R$ 4,90 e R$ 9,90. A Super também cobra tarifas -R$ 3,90 para saques e R$ 5,90 para transferências eletrônicas, por exemplo. Os valores podem, porém, ser absorvidos pelo empregador.
No campo de pequenas empresas e de trabalhadores autônomos, a operadora possui serviços de emissão de boletos e facilita as transações. “Depois de cadastrado, o trabalhador fazer pagamentos e recebimentos pelo celular. É bom para vendedores, que ficam o dia inteiro na rua”, comentou.
Entre as grandes firmas, Almeida avaliou que o serviço é mais usado quando a empresa precisa enviar funcionários para viagem de negócios.
“O empregador consegue controlar os gastos do empregado e pode enviar mais crédito caso haja necessidade”, observou o vice-presidente.

Santander e jovens
O primeiro fruto da parceira da Super com o Santander, revelou Almeida, será a Conta Super Universitária.
O vice-presidente da operadora explicou que, a partir do relacionamento do banco com as universidades -atualmente o Santander possui parceria com cerca de 450 instituições de ensino -, a Super espera lançar o piloto do produto em duas universidades, ainda no primeiro semestre deste ano. “Temos alguns trabalhos específicos para o Santander e, no futuro, iremos moldar produtos específicos para os clientes do banco”, disse.
De acordo com ele, contudo, os demais produtos da Super continuarão disponíveis em outros bancos.

Dados da Super
Em janeiro de 2015, as compras feitas pela rede Mastercard, bandeira da qual a Super é parceira, representavam 61% da movimentação financeira da empresa. Em seguida estavam as transferências para outros bancos (17%), saques (15%), pagamento de contas (6%) e recarga de celular (1%).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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