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Planos de Saúde como prioridade

Planos de saúde ganham mais clientes no Amazonas

O número de beneficiários vinculados a planos de saúde de assistência médico-hospitalar no Estado do Amazonas, registrou alta  de 5,6%, em fevereiro deste ano. Em 2021 eram 548.819 mil beneficiários de planos na modalidade, e passaram 579.639 em fevereiro de 2022.  Os dados apurados foram divulgados pela NAB (Nota de Acompanhamento de Beneficiários), do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar). Em variação anual, o Amazonas foi um dos Estados que mais cresceu no país.

O estudo mostra que em 12 meses encerrados em fev/22, houve aumento de 5,6% no número de beneficiários no Amazonas. Destaque para coletivo por adesão (+8,1%) e empresarial (+6,6%). A modalidade empresarial  representou 81% do total de planos no referido mês. Houve crescimento em todas as faixas etárias: 5,0% entre 00 a 18 anos, 6,0% entre 19 a 58, e 4,8% entre 59 anos ou mais.

O superintendente executivo do IESS, José Cechin, avaliou que a pandemia foi um “catalisador” nas contratações de planos (impulsionou o aumento). 

“O Amazonas foi o Estado que mais cresceu na região Norte em volume de adesões de novos beneficiários de planos médico-hospitalares, mais intenso, inclusive, que a média no Brasil, levando-se em conta a variação anual. Os planos coletivos, tanto por adesão quanto o empresarial, este diretamente ligado ao registro de alta no número de trabalhadores formais com base nos dados do Caged, foram os que mais cresceram no período”, afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin, ressaltando que a pandemia foi muito grave em Manaus, fato que também motivou adesão de novos beneficiários.

Planos odontológicos também avançam 

A assistência exclusivamente odontológica no Estado contabilizou crescimento contínuo desde o início da série histórica. Nos últimos meses atingiu seu recorde de beneficiários (504 mil).

Nacional 

No país, o número de beneficiários inseridos em planos médico-hospitalares ultrapassou a marca de 49 milhões em todo o país. Comparado com o mesmo mês do ano anterior, quando havia 47,5 milhões, o volume representa um acréscimo de 1,4 milhão de vínculos, alta de 3,1% no período de 12 meses. Os dados constam na NAB) nº 68, desenvolvida pelo IESS.

O estudo mostra que o tipo de contratação que mais cresceu no período foi o coletivo empresarial, que teve acréscimo de 1,5 milhão de vínculos –eram 32,2 milhões de beneficiários, em fevereiro de 2021, e saltou para 33,8 milhões em fevereiro deste ano, uma alta de 4,8%. A modalidade em questão representa a maioria do total de beneficiários (69%).

O saldo de vínculos em planos coletivos empresariais tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Caged. Entre fevereiro de 2020 e 2021, o estoque de empregos formais foi de 38,6 milhões para 41,2 milhões, respectivamente, um saldo de 2,6 milhões (crescimento de 6,7%). O número de beneficiários nesse tipo de plano, no entanto, foi de 32,3 milhões para 33,8 milhões (crescimento de 4,8%) no período.

Incremento

Dados mais recentes divulgados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), apontam que os planos de saúde fecharam 2021 com 48.995.883 de beneficiários, um crescimento de 3,2% em relação a 2020. Trata-se da melhor marca desde 2015, quando o número de clientes de planos de saúde alcançou 49.191.957 de beneficiários. O número havia sido antecipado por projeções feitas pela FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), em dezembro. Desde junho de 2020, cerca de 2,3 milhões de beneficiários ingressaram no sistema. 

“A pandemia despertou o senso de urgência para a contratação de planos de saúde, o que explica a alta expressiva de novos beneficiários na saúde suplementar. Aliado a isso, as operadoras de planos de saúde seguiram dedicadas a implementar estratégias para a retomada de clientes”, diz Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde. “A recuperação de postos de trabalho também contribuiu para o fenômeno”, avalia a executiva.

De acordo com a ANS, o maior volume de contratações se deu no plano coletivo empresarial, que cresceu 5% em 2021, frente ao ano anterior. Os coletivos por adesão (planos oferecidos a categorias profissionais e associações) avançaram 0,6%. Já os planos individuais ou familiares registraram recuo de cerca de 1,5%.

“Para que a curva de novos beneficiários continue ascendente, é fundamental ampliarmos ainda mais o acesso à saúde para a população brasileira. Isso se dará por meio de maior concorrência, planos mais acessíveis, segmentação de coberturas e melhor eficiência operacional. Estamos empenhados para que isso aconteça em 2022, quando se espera a revisão do marco legal do setor”, diz Vera Valente.

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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