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Plano Aquarela é responsável pela imagem positiva do Brasil no exterior

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Por Jhemisson Marinho

A preocupação com a imagem do turismo brasileiro em todo o mundo deu origem ao primeiro projeto de marketing turístico internacional na história do país, o Plano Aquarela, que deve passar agora para sua segunda fase. Na 37ª Reunião ordinária do Fórum de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo, realizada na terça-feira no auditório da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), a presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Jeanine Pires, apresentou as novas estratégias do plano para o período 2007-2010.
A primeira etapa do Plano Aquarela, lançado em 2005, apresentou como resultado positivo a criação da Marca Brasil, que passou a representar a imagem do turismo brasileiro em todo o mundo, assim como a imagem de seus principais atributos de exportação.
O projeto foi o primeiro avanço para priorizar ações nos mercados-alvos, ou seja, nos principais emissores de turistas no mundo, como é o caso dos Estados Unidos e União Européia. “Não havia muita informação do nosso país no exterior. Com esse trabalho de divulgação, conseguimos trazer um maior número de turistas, que passaram mais tempo aqui e gastaram mais dinheiro”, informou Jeanine.
Para esta segunda fase, com início neste segundo semestre, a prioridade é redefinir os mercados prioritários, e levar informações do país de forma diferenciada em cada lugar, conversando com o consumidor final, a fim de otimizar os recursos disponíveis. O material a ser exposto na Argentina, por exemplo, tem atrativos diferentes aos recursos utilizados na França, ou na China.
As campanhas de mídia devem continuar como uma das ferramentas de divulgação do país, mas o trabalho mais intensivo a partir de agora será voltado ao programa de relações públicas, que passará a ser feito em tempo integral nos Estados Unidos, Argentina e Portugal -principais emissores de turistas do Brasil. Segundo a presidente da Embratur, esse mecanismo é mais importante para o consumidor final do que a própria veiculação de publicidade nos meios de comunicação.
“Quando produzimos material jornalístico a respeito do Brasil, sobre sua diversidade, acabamos chamando mais atenção do que numa campanha publicitária, por exemplo”, observou Jeanine.

Projeto de divulgação é de longo prazo

A divulgação do Brasil no exterior passou a ser parte de um projeto de longo prazo em 2003, com a criação do Ministério do Turismo em janeiro daquele ano, que direcionou o foco da Embratur exclusivamente para a promoção internacional.
Desde então o país passou a realizar mais workshops e ações de marketing, além de ter maior presença em feiras. No ano seguinte, foram criados os ETBs (Escritórios Brasileiros de Turismo) no exterior.
Há dois anos, o projeto de divulgação do turismo nacional ganhou o reforço da Marca Brasil, resultado direto de um plano brasileiro de marketing internacional, o Plano Aquarela, que ao custo de R$ 4 milhões foi desenvolvido pelo Ministério do Turismo sob a coordenação da empresa de consultoria internacional em turismo Chias Marketing, com o objetivo de inserir o país entre os 20 maiores destinos de turismo no mundo, e acabou por dar origem também a uma matriz gerencial de ações estratégicas e competitivas específicas para cada mercado.
A idéia era traçar diretrizes de longo prazo para ações de promoção e apoio à comercialização dos destinos, produtos e serviços turísticos brasileiros no exterior, posicionando o Brasil de forma mais competitiva na busca de turistas estrangeiros.
O ministério pretende, com o Plano Aquarela, atingir algumas metas do Plano Nacional de Turismo, como passar dos atuais 5,1 milhões para 7,9 milhões de turistas estrangeiros até 2010.
Pesquisas realizadas em 19 mercados com mais de 6.000 pessoas apontam que o plano estabeleceu as bases para todas as futuras ações nacionais de marketing lá fora. Todo o processo contou ainda com o envolvimento do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), ao

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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