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Planejar para não improvisar

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Experimentamos, enquanto nação de dimensões continentais, problemas culturais que solapam nossa história, contagia nosso presente e conspira para nosso futuro. Não fosse a capacidade de renovação que caracteriza a raça humana, estaríamos, talvez, condenados ao exílio da condição de emergentes por um longo e tenebroso tempo. Não podemos deixar de levar em conta que deixamos de ser considerados um país subdesenvolvido, para assumir nossa condição de emergente, por conta da evolução do conceito de desenvolvimento econômico e social mundial, que resolveu mudar a nomenclatura e dar uma oportunidade aos endividados. Estamos, novamente, às voltas com a ausência de planejamento ou com a falta de consecução competente do mesmo, nas áreas governamentais. Não bastasse o comprometimento pessoal que esta prática ocasiona, nos vemos de braços com a falta de visão de futuro, que assola nosso povo, por tabela.

O plano é a visualização sistemática do futuro que se quer alcançar. Nosso país, como nós brasileiros, tem dificuldades culturais na visualização de resultados em curto prazo, que se dirá quando se analisa o médio e os longos prazos. Ao longo das últimas duas décadas enfrentamos uma onda de mudança mundial que nos arremessou à práticas inexoráveis de planejamento sistemático nas áreas econômica e social. O FMI, o BIRD e outras indústrias do fomento mundial do desenvolvimento, nos levaram a praticar e aprender, mesmo que a duras penas, o ato de planejar metas e cumpri-las, de acordo com o planejado. Como já analisamos no início deste artigo, as mudanças são características inerentes a todos os seres humanos, mas no brasileiro, assume proporções especiais no tocante a adaptabilidade envolvida.

Em todo o comércio, e não poderia ser diferente, encontramos empresários e gestores preocupados com a questão do planejamento de marketing, de vendas, de estoque e estratégico de suas organizações. Encontramos, também, conflitos ferrenhos entre a cultura de médio e longo prazo com a prática do curto prazo, que não se entendem com relação aos procedimentos a serem assumidos para consecução de resultados. Até mesmo nas pequenas atitudes de vendas encontramos o curtíssimo prazo como pretensão imediata. Não pensamos no cliente daqui a alguns anos. Não o vemos em nossas vidas dali a algumas horas. O fechamento da venda é o final de um relacionamento. O resto é pós-venda, e isso não é comigo!
A variável marcante nestes casos é a ausência de planos que direcionem resultados e que estejam acordados intimamente com o planejamento estratégico das empresas. Essa amarração tem que ser diluída por todos os setores e departamentos da empresa, pois a função de marketing, assim como a de RH, não faz parte apenas de um setor ou departamento. Há muito tempo, o país já vivencia uma prática de contextualização solidária dos preceitos de Marketing e RH dentro das empresas. Os setores não desapareceram, porém, estão mais envolvidos com procedimentos e comprometidos com resultados alcançados em todas as áreas de gestão da empresa. A sinergia entre eles, o departamentos de Marketing e os outros, é o diferencial no atendimento aos clientes, que é percebido com alegria por todo o mercado consumidor.
O planejamento empresarial deixou de ser um modismo há muito tempo, para tornar-se uma necessidade premente nas organizações.

Precisamos excluir o improviso de nossas práticas, e evitar o curtíssimo prazo para estratégias mercadológicas de nossas organizações.

Não queremos assumir conselhos dados, mas vão alguns pontos importantes no plano de marketing e vendas que consideramos fundamentais no alcance de resultados contextualizados com o modelo de gestão da empresa:

•Planeje sua empresa estrategicamente, sem medo de refazer suas rotas. Inicie sua cultura de planejamento já! Não temos tempo a perder.

•Comprometa seus departamentos (chefes, gerentes, gestores, líderes, encarregados e supervisores) com a participação efetiva em planos táticos que complemente

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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