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Planejamento financeiro fica evidente na pandemia

Organizar as finanças é um desafio que nem sempre os brasileiros estão dispostos a encarar. Mas nos últimos tempos o tema tem sido amplamente discutido. Ainda mais em tempo de recessão econômica em razão da pandemia  – onde houveram mudanças bruscas nos hábitos do consumidor. É o que evidencia uma pesquisa realizada pela  Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), entidade sem fins lucrativos, ao identificar que organizar finanças e evitar endividamento são os principais objetivos de quem faz planejamento financeiro, nesse aspecto cerca de 71,9% das pessoas afirmaram saber o que é um planejamento financeiro.

Para entender as etapas do processo de planejamento financeiro e como realizar uma estratégia bem sucedida, o Jornal do Commercio conversou com o especialista Erico Parente, que explica que antes de buscar esses serviços é necessário traçar algum tipo de planejamento. Para Érico,  as famílias têm esse desejo implícito para mudar e melhorar suas vidas, porém, é necessário ter um conhecimento adequado ou buscar consultorias profissionais de planejamento financeiro que reduza as questões tributárias e alcance resultados contínuos.

“A principal dúvida de como investir é por onde começar diante de uma grande diversidade de investimentos e o valor inicial de sua reserva. O maior desafio é começar, o aprendizado é constante e contínuo. Na verdade, avaliar o orçamento deve ser um hábito”. 

O que reflete na pesquisa da Planejar, indicando  para quem não faz  planejamento financeiro, a “falta de disposição” é o principal motivo, apontado por 25,2% dos entrevistados, principalmente na faixa de 35 a 44 anos, que teve índice de 32,5%. O segundo motivo foi “não tenho renda suficiente” (14,4%), seguido de “não sei como fazer” (13,4%), “não tenho tempo” (12,9%) e “estou endividado” (9,9%). Do total, 18,3% optaram por “não sabe/não respondeu”.

O especialista em planejamento financeiro concorda que a busca pelos serviços que envolvem o equilíbrio às finanças aumentou. De acordo com ele, o aumento na demanda está associada à pandemia o que trouxe para muitas pessoas a insegurança financeira e a necessidade de possuir reservas e proteções para situações inesperadas, imprevisíveis e permanentes que causam impactos financeiros a longo prazo e podem acabar com o que se conquistou através de seu trabalho e investimentos.

“Nosso trabalho é bastante consultivo e temos o desafio de despertar nas pessoas a necessidade de se protegerem dos riscos sociais de morte, incapacidade de gerar renda por doença ou acidente e viver além da possibilidade de trabalhar, porém, está havendo um crescimento em média 10% ao ano”. 

Para quem pretende investir, ele sugere que determine seus  objetivos futuros; separe todos os dados para montar o seu orçamento, além de analisar em relação aos seus objetivos; traçar o plano de ação para alcançar suas metas, além de revisar o planejamento avaliando os resultados. 

Para ele, investir é diferente de poupar, porém, poupa-se dinheiro para iniciar investimentos. Um dos grandes benefícios de aprender a investir é construir um futuro melhor, tanto para você quanto para sua família. “Imagine como será viver apenas com uma aposentadoria? Aprender a investir é necessário para complementar a renda na aposentadoria da maioria da população nos próximos anos. Sem um planejamento financeiro eficiente, existe o risco de escolher produtos errados, perder dinheiro com suas aplicações e se afastar cada vez mais dos seus objetivos financeiros e acumulação de patrimônio”. 

Ele ressalta que é importante investir em conhecimento contínuo e também buscar ajuda profissional de planejadores financeiros que tenham foco no alinhamento de interesse em seu cliente de acordo com suas necessidades.

“Em nossa consultoria sempre buscamos reunir com os clientes primeiramente para entender essas necessidades e quais os planos de vida para então buscar atender esses objetivos através de investimentos, redução tributária e proteções em seguros para evitar riscos de infortúnios inesperados, imprevisíveis e permanentes que estamos expostos todos os dias”. 

Uma boa estratégia de planejamento financeiro deve responder às seguintes perguntas: Qual a sua situação financeira atual e qual a sua situação desejada? De que forma você constrói a sua riqueza? Através do trabalho e sua renda! De que forma você multiplica sua riqueza? Através de seus investimentos! De que forma você preserva sua riqueza e faz a sucessão do seu patrimônio? Através da rede de proteção em seguros e reservas financeiras.

Num degrau de escalada ele menciona que o 1º degrau fica por conta da capacidade de gerar renda (Você é seu principal ativo financeiro).

O que move você em seu trabalho?

Quais os seus desafios e objetivos em sua vida e em sua carreira?

2º degrau – Rede de proteções e seguros que você possui

3º degrau – Acumulação – Como você investe os seus recursos?

4º degrau – Conquistas – O que você conquistou através de seu trabalho e investimentos? Independência Financeira

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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