O governo federal deve estabelecer uma diária de R$ 350 a R$ 400 para o uso dos ministros em viagens nacionais A medida será uma resposta à crise provocada pela revelação de gastos com cartões de crédito corporativo.
A proposta será submetida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira, quando o presidente retornar do descanso no Guarujá. O valor, que deve pagar hospedagem, alimentação e extras, foi definido após levantamento em diferentes repartições da União. Os ministros devem prestar contas das despesas.
O cartão de crédito corporativo continua a ser utilizado no governo, mas não pelos integrantes do primeiro escalão nem para gastos relativos a viagens.
Na sexta-feira, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse que os ministros de Estado não serão obrigados a devolver os cartões corporativos, como chegou a ser sugerido pela ministra Dilma Roussef (Casa Civil).
Apesar de negar a devolução dos cartões, Bernardo recomendou aos ministros que não utilizem esse mecanismo de gastos do governo.
O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, João Bernardo de Azevedo Bringel, enviou ainda na sexta-feira um ofício-circular no qual recomenda todos os ministérios a não utilização dos cartões diante da “inconveniência do uso do cartão pela própria autoridade para efetuar o pagamento de despesas de serviço geradas por eles”.
Planalto fixa diárias para uso de cartões corporativos dos ministros
Redação
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