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Petrobras volta a fornecer óleo a termelétricas locais

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A Eletrobras informou ontem que o fornecimento de óleo pela Petrobras às usinas termelétricas do Norte do país já foi normalizado.
O fornecimento havia sido suspenso na sexta-feira (1º), por determinação da Petrobras, por meio da BR Distribuidora, devido a um débito de R$ 850 milhões da Eletrobras com a compra do combustível. A decisão da estatal de petróleo era fornecer apenas mediante pagamento à vista.
A Petrobras afirmou que restabeleceu o fornecimento segunda-feira. A região Norte ainda é dependente do funcionamento de usinas térmicas para gerar energia elétrica, porque ainda não está completamente integrada ao SIN (Sistema Interligado Nacional), conjunto de linhas que permitem o intercâmbio de energia entre todo o país.
Se a suspensão de óleo perdurasse por muito tempo, o fornecimento de energia aos consumidores do Norte poderia ter sido afetado. Duas térmicas – -a Termonorte 2, em Porto Velho, e a Mauá, em Manaus- – vinham, desde sábado, gerando menos energia do que o previsto por restrição de combustível, segundo os boletins diários do ONS.
De acordo com a Eletrobras, não houve corte de luz devido à falta de óleo porque a energia gerada a menos nas térmicas a óleo foi compensada por outras usinas.
As empresas haviam entrado em negociação para tentar normalizar o abastecimento. O plano da Eletrobras era usar R$ 450 milhões de um financiamento de R$ 6,5 bilhões obtido junto a bancos estatais em julho para pagar parte da dívida, e estava negociando os outros R$ 400 milhões com a Petrobras.
A Eletrobras ainda não informou quanto desembolsou e o que negociou para retomar o fornecimento pela BR Distribuidora. O atraso no pagamento se deve ao não repasse, pelo Tesouro, de recursos da CCC (Conta de Consumo de Combustível), abastecida com recursos recolhidos nas contas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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